Nesta sexta-feira (1º), o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) entregou ao sindicato patronal a pauta de reivindicações da categoria na campanha salarial de rádio e TV. A data-base é em 1º de dezembro.
Entre as reivindicações estão o reajuste salarial corrigido pela INPC mais 4,5%, a título de reposição de perdas salariais anteriores, e a volta da PLR. Na campanha de 2020-2021, os patrões foram intransigentes e não houve acordo sobre a manutenção do pagamento da PLR. Agora, os jornalistas do segmento reivindicam o retorno da cláusula para garantir o direito anteriormente conquistado.
O sindicato volta a pautar à categoria e às empresas o debate sobre saúde e segurança no exercício profissional dos jornalistas que atuam em motolink. A categoria incluiu a reivindicação do pagamento de 30% do salário nominal a título de adicional de periculosidade. A cláusula reivindica ainda um seguro de vida no valor mínimo de R$ 150 mil.
O sindicato busca diálogo, através de reuniões, com os profissionais que atuam nessa função para aperfeiçoamento da cláusula e dos procedimentos de segurança durante a atividade. A importância da reivindicação é destacada com a recente morte do repórter cinematográfico Ronaldo das Graças de Carvalho. O jornalista atuava como motolink e sofreu um acidente na rodovia Anchieta quando retornava de uma pauta.
Segundo o presidente do SJSP, Thiago Tanji, a expectativa é de que a campanha 2021-2022 seja tão dura quanto a anterior diante da inflação que está ainda maior, impactando duramente a categoria. “Por isso, temos de nos manter unidos desde o início para reconquistar a PLR na convenção e garantir o reajuste dos nossos salários e a manutenção de nossos direitos”, pontuou Tanji.
O SJSP precisa de você!
Para que o Sindicato dos Jornalistas de SP continue a desenvolver o seu trabalho em defesa dos interesses da categoria, é fundamental a participação de tod@s na construção e no fortalecimento da entidade. Sindicalize-se! A mensalidade é de 1% do salário (com teto de R$ 60 na capital e de R$ 38 no interior) ou de R$ 60 e R$ 38 fixos (capital e interior) para quem não tem vínculo empregatício. O processo de sindicalização é online. Veja aqui.