Em assembleia realizada nesta terça-feira, 16 de julho, mais de 80 jornalistas estiverem reunidas e reunidos para avaliar a proposta patronal. Em decisão unânime, a categoria rejeitou o que foi apresentado pelas empresas.
Com o objetivo de que as negociações para a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho sejam concluídas o quanto antes e, se possível, ainda na folha salarial de julho, a categoria apresentou uma contraproposta que fixa as principais reivindicações da Campanha Salarial:
- Após a assinatura da Convenção Coletiva, ambos os sindicatos terão um prazo de 60 dias para a instalação da Comissão Paritária para discussão do piso de 7 horas;
- Reajuste de 4,24% no piso de 5 horas;
- Reajuste pela inflação do período para todos os salários;
- Valor diário de R$ 32 reais no Vale-Refeição, com desconto máximo de 20% para todos os salários;
- Pagamentos retroativos a 1º de junho;
Além do reajuste pela inflação do período (3,34%) para todos os salários, a categoria luta para que o piso salarial seja mais valorizado, assim como uma sinalização mais significativa das empresas na política de reajustes do valor diário do Vale-Refeição.
Até o momento, os patrões apresentaram um reajuste de 3,5% no piso e o valor de R$ 26,50 no Vale-Refeição. Na assembleia, o conjunto de jornalistas considerou as propostas insuficientes para a conclusão desta negociação. Em negociações recentes, no Rio de Janeiro e Distrito Federal, a categoria conquistou 4% de reajuste no piso salarial. Já na negociação de Rádio e TV de São Paulo, as e os jornalistas obtiveram um Vale-Refeição de R$ 28.
Na disposição para que as conversas possam avançar, o Sindicato dos Jornalistas propôs que haja uma mesa de negociação ainda nesta terça-feira, com a possibilidade de que a categoria se reúna em assembleia na quarta-feira, 17 de julho, para deliberar sobre a resposta das empresas.