A Campanha Salarial de Rádio e TV no estado de São Paulo está em pleno vapor. Na última sexta-feira (10), a categoria se reuniu em assembleias virtuais e reafirmou a importância da pauta de reivindicações completa: das cláusulas econômicas às sociais.
Com a inflação em disparada, jornalistas pedem não só a reposição inflacionária nos salários como a volta da PLR. Já nas cláusulas sociais, a categoria reivindica não só a extensão da licença-maternidade e da licença adoção como cláusulas que dizem respeito ao exercício profissional, como o acúmulo de funções.
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Na busca de uma negociação, os jornalistas empregados em emissoras de rádio e TV em todo o estado de São Paulo pleiteiam a reposição da inflação do período (10,9%), mais 4,5% referente a perdas salariais anteriores, sendo 2,25% pagos retroativos à dezembro de 2021 e o restante somente em setembro de 2022.
Por enquanto, a oferta dos patrões foi de 4% frente a uma inflação de 11%. A próxima rodada de negociação está agendada para esta terça-feira, dia 14.
“A proposta patronal é inconcebível e vamos ter que lutar muito, mas temos consciência de que se ficarmos unidos e organizados vamos conseguir bater de frente e lutar por aquilo que é justo, que são nossos direitos, nossos salários e nossa dignidade”, reafirmou o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Thiago Tanji.
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