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Paralisação de jornalistas por recomposição salarial gera apoio de organizações e políticos

Paralisação de jornalistas por recomposição salarial gera apoio de organizações e políticos

Mais de 350 jornalistas cruzaram os braços por duas horas na tarde desta quarta-feira (10). O protesto reivindica os 8,9% de reajuste em todos os salários na Campanha Salarial de Jornais e Revistas da Capital. O índice representa a inflação do período da campanha, de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2021.

Há cinco meses em negociação, os patrões oferecem a reposição da inflação apenas para salários de até R$ 5 mil, que é abaixo do piso de 7 horas da categoria. As demais faixas salariais, que abrangem a maior parte da categoria, receberiam um reajuste menor que a inflação, o que significa um arrocho nos salários.

Durante as duas horas de paralisação, as hashtags da mobilização (#jornalistasvãoparar e #jornalistassalvamvidas) atingiram dois dos dez assuntos mais comentados no Twitter. O apoio recebido pela categoria demonstrou que a categoria não estava só.

Organizações que defendem o trabalho jornalístico como pilar da democracia manifestaram solidariedade e apoio à paralisação. Entre elas estavam Barão de Itararé, CTB, CUT-SP, Federação Argentina de Imprensa, Federação Internacional de Jornalistas na América Latina, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sindicatos dos Jornalistas do Ceará e do Distrito Federal e Jornalistas Livres.

A luta dos jornalistas também foi reconhecida por outras personalidades, como o ator Gregório Duvivier e o advogado Thiago Amparo. Entre os políticos que manifestaram apoio estavam a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; a deputada federal pelo PCdoB, Jandira Feghali e a deputada estadual pelo PCdoB, Leci Brandão. Os deputados federais Marcelo Freixo (PSB) e Orlando Silva (PCdoB) também enviaram mensagens de apoio. Guilherme Boulos, coordenador do MTST, também se manifestou favorável à paralisação.

Diversos jornalistas paralisados e em apoio à justa reivindicação da categoria publicou apoio. Entre eles, Leonardo Sakamoto, da Repórter Brasil; a Secretária Geral do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Renata Mielli e os diretores da Fenaj, Samira de Castro e Márcio Garoni.

Veja a galeria de imagens com os apoios recebidos.

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