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Sindicato solicita reunião com Governo do Estado para debater situação da Fundação Padre Anchieta

Sindicato solicita reunião com Governo do Estado para debater situação da Fundação Padre Anchieta

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) pediu, essa semana, uma reunião com o Governador do Estado, João Dória, e o Secretário de Estado da Cultura, Sergio de Sá Leitão, para debater a situação da Fundação Padre Anchieta. O sindicato defende a TV Cultura como uma emissora de natureza pública e educativa e reivindica por condições dignas de trabalho aos jornalistas.

Segundo as informações divulgadas na imprensa, João Dória pretende fazer “um choque de gestão”, transformando a emissora que possui um caráter educacional em uma emissora lucrativa e puramente comercial. O sindicato reitera a vocação pública da TV Cultura, que há cerca de 20 anos transformou o canal em referência na área educativa, de programação infantil e jornalística, mas tem sofrido com o sucateamento. Por isso, o SJSP insiste na necessidade em resgatar o caráter público da emissora por meio de uma programação de qualidade.

Na audiência solicitada, o SJSP também quer tratar das condições de trabalho e vida dos profissionais do jornalismo e reivindica a reposição da inflação aos salários dos jornalistas, que estão desde dezembro de 2013 sem reajuste. A porcentagem acumulada no período é de 32,4%, descontando o reajuste de 3,5% aos quais os profissionais receberam em 2018.

Em fevereiro de 2018, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região de São Paulo (TRT2-SP) sobre o direito a um Acordo Coletivo com cláusulas sociais aos jornalistas e radialistas da Rádio e TV Cultura. No entanto, o acordo não prevê cláusulas econômicas, o que tem impactado diretamente nas condições dignas de trabalho dos profissionais.

Para o sindicato, a ausência de negociação e da reposição salarial tem precarizado o exercício profissional do jornalismo na TV Cultura há anos. A entidade teme que possíveis mudanças para um caráter comercial impactem ainda mais nas condições de trabalho, já que as contratações em carteira e direitos trabalhistas estão suspensas e foram substituídas por contratos de trabalho temporário com remuneração inferior.

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