Com participação massiva da categoria, as assembleias da campanha salarial de rádio e tv desta terça-feira (9) rejeitaram amplamente a proposta patronal de reajuste abaixo da inflação – 2% ante os 5,2% acumulados no período – e a retirada da multa da PLR ou abono salarial.
Para a categoria, é inadmissível que as empresas apresentem uma proposta tão aviltante aos profissionais. Enquanto as empresas lucraram com o aumento da audiência durante a pandemia e não sofreram impactos econômicos em seus lucros, a categoria sofreu redução de salário por meio das Medidas Provisórias 927 e 936.
Nesta quarta-feira (10), o Sindicato se reúne com as empresas para apresentar a rejeição da categoria à proposta apresentada e, em seguida, deve encaminhar os próximos passos da campanha.
Durante as assembleias, a categoria discutiu a possibilidade de criar um movimento que denuncie a proposta patronal como uma iniciativa lesiva à categoria e descabida diante de seus resultados econômicos. Para isso, os jornalistas do segmento de rádio e televisão deliberaram por realizar um dia de protesto, no qual toda a categoria se vestirá de preto, seja trabalhando na redação ou nas reuniões virtuais em home office. A data marcada para a manifestação é 18 de fevereiro.