Os jornalistas do segmento de jornais e revistas da Grande São Paulo, interior e litoral foram consultados essa semana por meio de plebiscito sobre a proposta patronal de reposição inflacionária para as cláusulas econômicas. A ampla maioria da categoria aceitou a proposta. Sendo assim, pisos salariais, salários, auxílio-creche, vale-refeição e PLR serão reajustados em 4,78%, conforme o índice INPC acumulado no período de 1º de junho de 2018 a 31 de maio de 2019. O reajuste será aplicado no salário do mês de agosto e a diferença salarial retroativa dos meses de junho e julho serão pagas entre os meses de setembro e novembro.
Entre os jornalistas votantes, 91,25% votaram pelo aceite da proposta; 6,8% recusaram o reajuste de 4,78% e 1,8% votaram em branco.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) esteve na maioria das redações e recomendou que, devido à atual conjuntura e à dificuldade em avançar na proposta, a categoria aceitasse a proposta. A direção do sindicato destaca a importância em garantir a reposição inflacionária. Durante as negociações, a bancada dos jornalistas recusou na mesa de negociação o reajuste zero oferecido pelas empresas.
A negociação estabeleceu ainda multa por atraso de pagamento no 13º salário e nas verbas rescisórias na proporção de 1/90 avos do salário do trabalhador afetado a partir do 11º dia até o limite do salário atrasado. A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2018-2019 previa multa apenas para o atraso dos salários.
A negociação manteve as demais cláusulas sociais conforme a convenção vigente, mantendo os direitos já conquistados pela categoria. Dessa forma, garantias como a estabilidade para gestante e as diárias de viagem se mantiveram sem alteração.
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