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Jornalistas aprovam prestação de contas do Exercício 2017

Jornalistas aprovam prestação de contas do Exercício 2017

Assembleia de prestação de contas no auditório Vladimir Herzog, sede do Sindicato. Foto: Flaviana Serafim/SJSP

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) realizou nesta quarta-feira (22) a Assembleia Geral Ordinária para prestação de contas da entidade do Exercício 2017. As contas foram aprovadas pelos jornalistas presentes à assembleia. 

Os balanços Financeiro e Patrimonial foram apresentados no último dia da gestão 2015-2018, e a nova direção assume nesta quinta-feira (23) com o desafio de manter a estrutura e as ações do Sindicato nos próximos três anos enfrentando a redução de recursos provocada pela “reforma” trabalhista.

Na comparação com 2016, o Sindicato terminou o Exercício 2017 com as contas equilibradas, sem déficits e com redução de custos, mas, em contrapartida, para garantir o equilíbrio financeiro foi necessário enxugar a estrutura e reduzir gastos. Por outro lado, ainda pesam sobre as finanças do Sindicato as dívidas do PPS Médico, plano de saúde que a entidade ofereceu aos sindicalizados de 1999 a 2003.

O SJSP fechou o plano e encerrou o credenciamento junto à Agência Nacional de Saúde (ANS), mas o pedido de descredenciamento foi negado pela ANS sob alegação de que os usuários poderiam contestar o encerramento na Justiça.  Desde então, o Sindicato vem pagando débitos decorrentes do PPS médico e a dívida será quitada em setembro de 2019, o que dará mais fôlego às contas, ressaltaram os dirigentes.

Sustentação e fortalecimento do SJSP dependem dos jornalistas

Com a entrada em vigor das mudanças na CLT, em novembro passado, o imposto sindical acabou, mas há anos a direção do Sindicato é contrária à cobrança compulsória. Para os dirigentes, a sustentação e o fortalecimento da entidade devem ser mantidos pelos próprios jornalistas, por meio da mensalidade dos sindicalizados e, por isso, ampliar a sindicalização é outro desafio do próximo período.

Porém, se de um lado a “reforma” da CLT acabou com o imposto e também com a contribuição assistencial obrigatórios, de outro permanece a obrigação do Sindicato de representar toda a categoria, sindicalizados ou não, mesmo com a forte redução na arrecação, critica a direção do SJSP.

Já prevendo os impactos da “reforma” trabalhista no orçamento da entidade, antes que as mudanças entrassem em vigor, os dirigentes tomaram diversas medidas para garantir esse equilíbrio, apontadas após a realização, em 2016, de uma análise financeira e administrativa do Sindicato. Assim, mesmo com a redução de recursos financeiros e humanos, o SJSP pôde manter tanto o atendimento aos seus sindicalizados quanto as mobilizações e ações sindicais do cotidiano.  

Na assembleia, também foi apontada a necessidade de modernizar as formas de cobrança das mensalidades, de recadastrar os sindicalizados, além de debater com a categoria outras formas de arrecadação. Uma das propostas é a de uma mensalidade proporcional ao salário do jornalista em vez de um valor fixo como ocorre atualmente, medida considerada mais justa por conta das diferenças salariais entre a capital e o interior e litoral.

Deixando o mandato à frente da Secretaria de Finanças, a sindicalista Cândida Vieira, que assume a Secretaria Geral na nova gestão, encerrou a assembleia destacando que o equilibro financeiro do SJSP “é resultado de um trabalho coletivo, amplamente debatido, que contou com o envolvimento de toda a direção e da categoria. Agora, é continuar a lição de casa quanto à forma de trabalho para a melhor ainda mais a administração do Sindicato”, concluiu.

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