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Jornais e Revistas: nesta segunda (20) ocorre a 9ª rodada da Capital

Jornais e Revistas: nesta segunda (20) ocorre a 9ª rodada da Capital

Após realização de consultas nos locais de trabalho e de assembleia no último dia 6 de agosto, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram uma nova contraproposta à bancada patronal para a Campanha Salarial de Jornais e Revistas da Capital 2018-2019.

O documento foi encaminhado às empresas neste  dia 7 de agosto e a resposta à bancada dos jornalistas é nesta segunda-feira (20), na 9ª rodada de negociação, que ocorre às 16h, na sede do Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas de São Paulo (SindJoRe), na zona oeste da capital paulista.

Na pauta econômica, a contraproposta entregue pelo SJSP reduziu de 2,8% para 2,5% a demanda do reajuste de salários e benefícios, tais como o auxílio-creche, que iria para R$ 471,50, e o vale-refeição, que seria de R$ 12,82 (empresas com até 20 jornalistas) e de R$ 18,96 (empresas com mais de 20 jornalistas). Porém, no caso do piso salarial, fica mantida a reivindicação dos 2,8% de reajuste, e o valor do piso iria para R$ 3.186,80.

Quanto à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que a partir dos próximo ano os patrões querem condicionar às empresas que registrarem lucro operacional no Exercício 2018, a bancada dos trabalhadores não aceita a formulação empresarial, pois essa lucratividade, na maioria das vezes, sequer é uma informação pública acessível aos jornalistas.

Além disso, essa condição não é prevista na legislação sobre a PLR e, por isso, o SJSP quer a manutenção da multa, que seria de R$ 780 às empresas que não aderem ao programa. A assistência do Sindicato, por meio eletrônico, no caso de demissão é outra reivindicação mantida pelo SJSP na contraproposta.

Cláusulas sociais e socioeconômicas

Sobre as cláusulas de adicional de 40% para acúmulo de função e a de menção expressa, no contrato de trabalho, do veículo ao qual o jornalista está vinculado, os empresários querem excluir e levar às questões ao debate numa Comissão Paritária. Na contraproposta, o Sindicato dos Jornalistas aceita discutir na Comissão, mas mantendo as cláusulas na Convenção Coletiva enquanto não há consenso.

Para a terceirização, o patronal não aceita que a íntegra da Convenção seja estendida aos jornalistas terceirizados. Para resolver o impasse, o Sindicato dos Jornalistas propõe que alguns direitos básicos sejam respeitados nestes casos, como as cláusulas relativas ao salário normativo, reajuste salarial, multa por atraso de pagamento de salários, defesa judicial, fornecimento de equipamentos, berçários, creches e convênios, além da representação sindical do terceirizado pelo SJSP.

No caso do trabalho intermitente, como as empresas não concordaram em garantir um pagamento mínimo, como reivindicado pela bancada dos trabalhadores, o SJSP propõe não incluir a nova cláusula na Convenção.

O Sindicato dos Jornalistas ainda propôs a retirada de novas cláusulas reivindicadas nas outras rodadas – a de liberdade de expressão e a proposta sobre o trabalhador hipersuficiente – para que os itens sejam debatidos mais adiante.

Acompanhe aqui as informações sobre as rodadas de negociação da Capital, e confira as notícias atualizadas no site, na fan page e no Twitter do Sindicato dos Jornalistas. 

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