Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo
Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Logo da Federação Internacional de Jornalistas
Logo da Central Única dos Trabalhadores
Logo da Federação Nacional de Jornalistas

Empresas de Jornais e Revistas da capital oferecem 3% de reajuste, com inflação a 8,9%

Empresas de Jornais e Revistas da capital oferecem 3% de reajuste, com inflação a 8,9%

Após a assembleia de jornalistas repudiar o plano inicial das empresas de oferecer um reajuste fixo de R$ 101 diante de uma inflação de 8,9%, os patrões retornaram à mesa de negociação. Mas a nova proposta ainda continua absolutamente aquém da real situação enfrentada por nossa categoria.

Em reunião realizada no final de julho, o sindicato patronal apresentou reajuste de 4% para jornalistas que recebem o piso de 5 horas (de R$ 3.382,08, o salário passaria para R$ 3.517,36). Para salários acima do piso até o valor de R$ 10 mil, o reajuste seria de 3%. Após esse teto, os vencimentos seriam recompostos pelo valor fixo de R$ 300.

As empresas afirmaram ainda que querem retirar a multa da PLR da convenção coletiva (atualmente, redações que não têm um programa de PLR são obrigadas a pagar multa de R$ 791,90 aos funcionários). Para as demais cláusulas econômicas, como auxílio-creche e vale-refeição, os patrões mantêm a proposta de reajuste de 3%.

Além disso, as empresas recusam-se a atender à reivindicação de que jornalistas gestantes e adotantes tenham direito a seis meses de licença-maternidade (para os jornalistas, a licença-paternidade ficaria em 20 dias). E também não houve avanço na cláusula que discute o home office — com o controle de jornada e recebimento de R$ 250 reais mensais a título de reembolso das despesas.

Diante de tudo isso, os representantes do Sindicato dos Jornalistas rechaçaram a proposta patronal, seguindo a orientação tirada em assembleia que reuniu quase 100 jornalistas no final de julho.

Os patrões propuseram, então, uma nova rodada de negociação para a semana de 16 de agosto (ainda sem data definida).

Com esse difícil cenário e a recorrente intransigência das empresas, será necessário ampliar nossa mobilização e dialogar com todas e todos os colegas das redações de jornais e revistas da capital. Exigimos a recomposição salarial integral de nossos rendimentos e não aceitaremos perdas de nossos direitos. Some-se à luta da categoria e participe das atividades organizadas pelo Sindicato dos Jornalistas!

veja também

relacionadas

mais lidas

Pular para o conteúdo