Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo
Logo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Logo da Federação Internacional de Jornalistas
Logo da Central Única dos Trabalhadores
Logo da Federação Nacional de Jornalistas

Debate reafirma organização coletiva para enfrentar a violência contra jornalistas

Debate reafirma organização coletiva para enfrentar a violência contra jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo organizou, na última quarta (20), um debate sobre a importância da organização sindical da categoria para enfrentar os diversos tipos de violência contra os jornalistas e o jornalismo. O evento marcou o lançamento da Campanha de Sindicalização da entidade, e encerrou um dia de atividades de filiação e debates sobre a eleição da FENAJ (que serão de 26 a 29 de julho) com as redações da Rede Globo e Estadão. 

De forma remota, Rubens Valente deu início ao debate destacando, justamente, a importância da solidariedade da classe na defesa dos jornalistas e do jornalismo profissional. Ao ser condenado pelo STF em um processo de danos morais movido por Gilmar Mendes a uma multa R$ 319 mil, o jornalista viu uma mobilização espontânea que arrecadou, em uma vaquinha virtual, mais de R$ 301 mil em doações. 

“Muitas pessoas que contribuíram, considero que o fizeram em defesa da ideia do jornalismo livre, com a função social de fazer o escrutínio das autoridades públicas (como o meu livro, que tratou, em algumas páginas, da mais alta autoridade do Supremo na ocasião)”, afirmou Valente. Ele ainda ressaltou a importância de se ver defendido por entidades como os Sindicatos de São Paulo e do Distrito Federal, a FENAJ e a ABRAJI. E

Essa unidade entre organizações que defendem o jornalismo, os jornalistas, a democracia e a liberdade de expressão e imprensa foi valorizada por Samira de Castro, candidata a presidenta da FENAJ. “A nossa organização é UMA das organizações. Ela tem um papel na defesa dos direitos da categoria, e inclusive temos o papel fundamental de enfrentar aquela violência cotidiana e silenciosa que é a precarização do trabalho da jornalista e do jornalista. Mas a gente compreende que temos de estar ao lado das demais organizações e entidades.”  

Ela concluiu afirmando que “do céu só cai chuva. Só o que muda nossa condição é estar organizados. Se o momento é difícil, é preciso ainda mais essa unidade.” 

Participaram do debate, ainda, Bia Barbosa, do Repórteres Sem Fronteiras, Thais Folego, da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de São Paulo, a COJIRA-SP, e Jaqueline Silva, do Centro Acadêmico Lupe Cotrim, da Escola de Comunicação e Artes da USP.

veja também

relacionadas

mais lidas

Pular para o conteúdo