O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) já entregou a pauta final de reivindicações da categoria tanto no segmento de jornais e revistas da capital quanto do interior, litoral e Grande São Paulo.
As reivindicações foram aprovadas pela categoria nas assembleias realizadas no final do mês de março.
Os jornalistas da capital reivindicam reajuste de aumento real de 3% nos salários e pleiteiam pelo estabelecimento de cláusulas de teletrabalho que garantam o respeito à jornada de trabalho contratada e o pagamento de ajuda de custo de R$ 250. Entre as cláusulas sociais, os jornalistas reivindicam a licença-maternidade de seis meses e licença-paternidade de 20 dias.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Paulo Zocchi, alerta a categoria para as dificuldades da campanha salarial em vigor, uma vez que o INPC anual fechado em fevereiro já acumula 6,2%, com indícios que deve subir até a data-base. Neste sentido, a categoria precisa se mobilizar para que conquiste a reposição inflacionária em itens como os auxílios voltados à alimentação, que já se encontram com o valor defasado. “Repor essa perda nos salários é imprescindível, visto que os itens que mais pressionam a inflação atingem diretamente o bolso dos assalariados: alimentos, alugueis, combustíveis”, adverte Zocchi.
Veja a pauta de reivindicações enviada aos patrões da capital.
Já os jornalistas do interior, litoral e Grande São Paulo aprovaram reajuste de reposição da inflação mais 3% nos salários e o reajuste da inflação mais 10% nos vales alimentação e refeição. Os jornalistas ainda reivindicam cláusulas relativas ao teletrabalho com respeito à jornada contratada.
O secretário do interior, José Eduardo Sousa, ressaltou a importância de a categoria participar e se engajar na Campanha Salarial em busca do aumento real.
Veja a pauta de reivindicações enviada aos patrões do interior, litoral e Grande São Paulo.
O Sindicato dos Jornalistas aguarda que os sindicatos patronais marquem a primeira rodada de negociação para dar seguimento nas campanhas salariais, que tem 1º de junho como data-base.