Em assembleia realizada dia 4 de novembro em dois horários, jornalistas do interior, litoral e Grande São Paulo por unanimidade recusaram a esdrúxula proposta patronal de reajuste zero e retirada da PLR da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) e apresentaram a seguinte contraproposta que foi enviada ao sindicato patronal:
* Com relação às cláusulas econômicas, reajuste de 2,05% (inflação) (dois vírgula zero cinco por cento) mais 1,5% (um e meio por cento) de aumento real;
* Manutenção da PLR no valor de R$ 1.051,81 (Hum mil e cinquenta e um reais e oitenta e um centavos) tendo em vista que houve enxugamento na maioria das redações e os jornalistas que permaneceram ficaram sobrecarregados de trabalho;
Nesse período de pandemia intensificou-se o teletrabalho ou home office, portanto, a categoria decidiu que essa nova modalidade de trabalho seja incluída na CCT e, ainda sejam mantidas as demais cláusulas sociais.
A categoria reiterou em assembleia que seja marcada para o mais breve possível reuniões de negociação via teleconferência.
Ao término da assembleia a categoria resolveu por unanimidade enviar à Editora Abril moção solicitando a manutenção da liberação sindical do presidente do Sindicato, Paulo Zocchi, sem prejuízo de seus vencimentos. Veja abaixo o texto na íntegra
À Editora Abril
A assembleia geral extraordinária de jornalistas do interior e litoral de São Paulo, convocada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e realizada em 4 de novembro de 2020, às 12 e às 19 horas, aprovou por unanimidade a posição de que a Editora Abril deve manter a liberação sindical sem prejuízo de vencimentos do presidente do SJSP, Paulo Zocchi, por entender que o rompimento do acordo é uma retaliação ao trabalho do Sindicato, um ataque à organização da categoria e uma ameaça à liberdade e autonomia sindical.
#AbrilRespeiteoSindicato