São Paulo (SP) – A reunião que aconteceria nesta quarta-feira, dia 20, sobre a negociação do dissídio da categoria foi alterada para amanhã (quinta, dia 21) a pedido do Sindjore – Sindicato dos Jornais e Revistas de São Paulo, sendo que a assembleia com a categoria ficou para sexta (dia 22). Com data-base em junho, o Sindicato reivindica o reajuste de 8,9%, índice referente apenas à reposição da inflação no período, que seja retroativo à data-base. A contraproposta das empresas, rejeitada pelos jornalistas em assembleia, oferece apenas uma recomposição de 4,45% sobre os salários de até R$ 10 mil – e R$ 445,00 para quem ganha acima disso -, sem qualquer retroatividade, além da retirada da multa de PLR – programa de participação nos lucros e resultados.
O Sindicatos dos Jornalistas seguirá com a defesa de sua proposta, ou seja, do reajuste de 8,9% para o conjunto da categoria, retroativo a junho, e a manutenção da multa de PLR. A direção do sindicato lembra que mesmo a correção pelo índice da inflação não supera as perdas no período, uma vez que a alta dos preços em itens básicos, como o gás e alimentos, é bem maior que isso.
É importante lembrar que na convenção coletiva assinada com as empresas e revistas do interior, as publicações concederam reajuste de 8,5% e a manutenção da multa da PLR. Outro dado interessante a ser posto na mesa é a pactuação no Congresso Nacional da extensão da desoneração das folhas de pagamento das empresas até 2026.