Desde a primeira grande manifestação pelo Fora Bolsonaro, em 29 de maio, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) esteve nas ruas de diferentes cidades para exigir a imediata derrubada de um governo que provocou quase 600 mil mortes de brasileiras e brasileiros em sua atuação criminosa durante a pandemia e é diretamente responsável pela fome, pelo desemprego e pelos ataques diários aos direitos da classe trabalhadora. Enquanto bancos ganham bilhões, quem vive de salário amarga a disparada nos preços da comida, aluguel e transportes, ao mesmo tempo que o desemprego avança.
Nossa categoria tem razões a mais para se mobilizar contra Bolsonaro, que utiliza seu cargo para atacar diariamente a liberdade de imprensa, o exercício do jornalismo e as/os jornalistas, recorrendo com frequência a um arsenal misógeno, homofóbico e obscurantista.
Na Avenida Paulista, palco dos maiores atos no país contra o presidente genocida, o Sindicato carregou desde então uma faixa que resume nossa luta: “JORNALISTAS REPUDIAM CRIMES DE BOLSONARO”.
Agora, no próximo 7 de setembro, é hora de mais uma vez ocupar as ruas do estado de São Paulo firmando nossas bandeiras lado a lado das centrais sindicais, movimentos sociais, partidos e de todo o povo brasileiro que já não pode mais suportar os seguidos crimes de Bolsonaro e seus cúmplices.
Ir às ruas se mostra também uma tarefa essencial para barrar o discurso golpista e a tentativa de escalada autoritária do governo, que tenta insuflar sua cada vez mais reduzida base de apoio com um discurso violento e extremista.
Eles não nos intimidarão. No dia que relembra a independência do Brasil da Coroa de Portugal, gritaremos bem alto que Bolsonaro, Paulo Guedes e todo o seu governo odeiam o povo brasileiro e, enquanto posam de patriotas, são os mais subservientes lacaios que tentam transformar o Brasil novamente em uma colônia.
Os atos pelo Fora Bolsonaro também são uma vitória da luta popular e democrática contra as tentativas de silenciar o povo. O governo de João Doria queria impedir as manifestações, mas teve de recuar. Contra qualquer tipo de autoritarismo, estaremos sempre na luta e nas ruas!