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Vai e Vem do Mercado (Moagem) – 24/11 a 01/12

Vai e Vem do Mercado (Moagem) - 24/11 a 01/12

trocatroca

 

 

 

Folha

– Depois de Fernando Rodrigues e de Eliane Cantanhêde, mais um colunista longevo deixou a Folha de S.Paulo: Ricardo Feltrin, há 21 anos na empresa, não mais escreverá sua coluna às 6as.feiras no F5, canal de entretenimento no site do jornal que ele ajudou a criar em 2011. Feltrin seguirá, porém, escrevendo a coluna Ooops!, do UOL, às 3as. Ele disse ter preferido dedicar-se só ao UOL, “já que o programa e as colunas lá estão bombando. Também venho fazendo palestras pelo interior, isso tira parte do tempo para fazer a coluna do F5, que era imensa e dava um trabalhão”.

– Profissional desde 1991, quando integrou a 9ª turma de trainees da Folha, foi posteriormente repórter, redator, editorialista, colunista político e de tevê na extinta Folha da Tarde, e colunista principal do Agora, que substituiu a FT a partir de março de 1999. Estreou a coluna Ooops! em outubro de 2000 na Folha Online, onde também exerceu os cargos de editor de Brasil e Cotidiano (2001-2002). No site, ganhou destaque em 2001 ao assumir o posto de editor-chefe.

– Em 2007, passou a secretário de Redação, cargo em que ficou até 2010, quando foi para a Secretaria de Redação de Novas Mídias do jornal, função em que ficou até sua saída do dia a dia da Redação, em 2012, permanecendo apenas como colunista. Pianista e tecladista, entre 1983 e 1988, trabalhou como músico profissional.

 

DC

Moisés Rabinovici, o Rabino, que deixou o Diário do Comércio de São Paulo em 31/10, com o fim da edição impressa do jornal, onde era diretor de Redação, decidiu publicar no blog Escritos com a pele as grandes reportagens que fez na época em que os repórteres escreviam no telex. Segundo ele próprio explica no blog, “texto no telex não tem volta. Teclada a primeira palavra, passa-se à segunda, e assim até o ponto final. Sem retoque, sem delete, sem return e sem esc. A isso chamava-se ‘escrever com a pele’, na guerra do Líbano, em 1982. Foi a melhor escola de jornalismo. Este blog reúne meus ‘escritos com a pele’”.

– Correspondente no exterior por mais de 20 anos, Rabino já postou no blog alguns textos que produziu nesse período.

 

TV Gazeta

Fred Melo Paiva é o novo contratado da TV Gazeta de São Paulo. Ele fará parte do time de apresentadores da casa. Sob direção do Núcleo de Criação, comandará um programa – já em fase de produção – na faixa das 23h30, reservada pela emissora ao público jovem. A estreia deverá acontecer no primeiro semestre de 2015.

– Em seu mais recente trabalho na televisão, Fred foi o protagonista e o responsável pelo texto da série O Infiltrado, do History Channel, cuja segunda temporada estreou em setembro. A atração, que coloca o repórter como jornalista “gonzo”, foi indicada ao Emmy Internacional na categoria non-scripted entertainment. Os vencedores do prêmio serão conhecidos em 24/11, em Nova York.

– Além da série e do novo programa na Gazeta, Fred é colunista de Esportes do Estado de Minas. Foi diretor de redação das revistas Trip e TPM, editor-executivo de Época Negócios, editor do Estadão e repórter de Veja, IstoÉ e Playboy.

– Atualmente trabalha no lançamento do filme baseado no livro O atleticano vai ao paraíso”, de sua autoria.


Nacionais

– Se até pouco tempo atrás as notícias sobre processos judiciais contra a imprensa tinham como característica predominante sentenças censórias, os últimos dias parecem indicar, mesmo que por coincidência, o crescimento de uma nova tendência; a das indenizações. Foram três as sentenças nesse sentido, todas ainda pendentes de recursos, que ganharam as manchetes: Fernando Pimentel vs. IstoÉ, Raí vs. Fabíola Reipert e juiz João Carlos de Souza Correa vs. O Globo/Ronaldo Braga.

– O juiz Geraldo David Camargo, da 30ª Vara Cível de Belo Horizonte, condenou IstoÉ a indenizar em R$ 60 mil o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), “por exceder o direito de informação e publicar informação sem provas”. Para ele, a revista teria distorcido fatos ao publicar notícias sobre um suposto envolvimento de Pimentel no esquema do mensalão, julgado na Ação Penal 470. O político reclamou de uma notícia de 2013 e de outras duas de 2014. A revista afirmou que as reportagens são de interesse público e que nos textos constam reproduções de informações oriundas de documentos e investigações oficiais, mas o juiz apontou que não houve nenhuma prova de que Pimentel tivesse algum envolvimento com o mensalão do PT. IstoÉ diz que vai entrar com recurso.

– A Justiça de São Paulo condenou Fabíola Reipert, blogueira do R7, a indenizar em R$ 72,4 mil por dano moral o ex-jogador Raí, pela publicação de notícias que insinuaram que ele teria um envolvimento amoroso com o apresentador Zeca Camargo, da TV Globo. A notícia teve ampla repercussão na internet, que passou a reproduzir o boato de suposto relacionamento homossexual entre os dois. Ao Portal Imprensa, Fabíola disse “estranhar que seja proferida uma condenação baseada em suposições. A nota que eu publiquei não contém nenhuma afirmação de que Raí é homossexual ou teve algum caso com qualquer pessoa”. O caso está a cargo do Departamento Jurídico do R7.

– A 11ª Vara Cível do TJ-RJ condenou O Globo e Ronaldo Braga a pagarem uma indenização de R$ 18 mil ao juiz João Carlos de Souza Correa, que questiona reportagem publicada em 17/2/2011 que traz o título Juiz dá calote e tenta prender cobrador. Segundo o Conjur, o magistrado é o mesmo que deu voz de prisão à agente da Lei Seca Luciana Tamburini após ser parado em uma blitz, também em fevereiro de 2011. A decisão ocorreu um dia após o TJ-RJ confirmar sentença contra Luciana, fato que teve grande repercussão. Ao noticiar a confusão envolvendo Correa e Luciana, O Globo fez um histórico de polêmicas nas quais o magistrado esteve envolvido. Um dos fatos teria ocorrido em 2006, quando ele deu voz de prisão a funcionários da empresa Ampla que foram até a sua residência para cortar o fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento. Correa se sentiu ofendido e solicitou uma indenização de R$ 100 mil. A juíza Lindalva Soares Silva, titular da 11ª Vara Cível, deu ganho de causa ao colega, mas reduziu o valor da indenização porque o considerou exagerado. Também ainda cabe recurso.

 

UOL 

– Durou pouco menos de um ano a parceria entre o repórter Livio Oricchio (livio.oricchio@gmail.com) e o UOL. Com mais de 25 anos na cobertura da Formula 1, sendo 20 deles pelo Grupo Estado, desde março ele vinha atuando como repórter de automobilismo para o portal, onde também mantinha hospedado seu blog. “Nesse período, me impressionou profundamente a forma de trabalhar do pessoal do UOL, com bastante liberdade e dinamismo, algo muito diferente do que eu estava acostumado depois de tantos anos atuando em veículo impresso”, comenta Livio. Ele explica ainda que o fim da parceria foi uma decisão pessoal, motivada por novos rumos tomados pelo portal na cobertura da Formula 1: “Infelizmente as coisas não fluíram como poderiam e chegou a hora de eu pôr um ponto final na minha participação no UOL. As razões são basicamente nossas leituras profissionais distintas e a forma de se relacionar muito diferente da minha cultura”.

– Sobre o futuro, ele garante que recebeu algumas propostas durante o Grande Prêmio do Brasil, mas ainda irá analisar quais serão seus próximos passos profissionais. “O que é certo é que continuarei na Formula 1 em 2015”, conclui.

 

Registro

– Faleceu em 5/11, aos 87 anos, o fotógrafo Lew Parrella. Norte-americano, chegou ao Brasil no começo da década de 1960 para montar o estúdio de fotografia da Abril. Por lá atuou em revistas como Quatro Rodas, Claudia e Realidade. Dentre seus trabalhos mais famosos, Parrela fotografou a arquiteta Lina Bo Bardi durante a construção do Masp, em 1967. Foi inclusive para o mesmo museu que recentemente doou todo o seu acervo, ainda em fase de catalogação. Ele estava internado há algumas semanas na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e morreu em decorrência de uma pneumonia.

 

Interior

Morreu em 15/11, na Santa Casa de Presidente Prudente, o narrador esportivo Jurandir Gomes de Oliveira. Ele tinha 72 anos e foi vítima de um câncer na garganta. Jurandir apresentava um programa semanal na Rádio Globo local e atuou em emissoras de São Paulo como cronista. Bem articulado, expressava-se muito bem e, brincalhão, ironizava os que maltratavam o vernáculo.

 

Prêmios

– A CNH Industrial anunciou nesta semana as reportagens finalistas de seu 22º Prêmio CNH de Jornalismo Econômico. Após uma primeira triagem da comissão julgadora, dez matérias foram selecionadas em cada categoria: Jornal, Revista e, novidade este ano, Online. Na próxima fase, elas serão analisadas por um grupo de jurados convidados, formado por jornalistas, economistas, empresários, consultores de mercado e professores. No total, serão distribuídos R$ 52 mil em prêmios e o anúncio dos ganhadores será em 1º/12, com cerimônia de premiação em Belo Horizonte. A lista dos finalistas está disponível em www.premiocnh.com.br.

– Anunciados os vencedores do Prêmio Automação-Categoria Imprensa 2014. Promovida pela Associação Brasileira de Automação, a iniciativa reconhece reportagens sobre soluções globais de tecnologia, padronização de processos e códigos de produtos, identificação de uma forma geral e seus benefícios para a cadeia de abastecimento. Na categoria Jornal, Dháfine Mazza Nunes e Raone Saraiva, do Diário do Nordeste, foram os vencedores com o caderno especial Negócios – A era da automação chega aos supermercados; em Revista, Rubia Evangelinellis, da Revista Distribuição, faturou o prêmio com a matéria 30 anos de sucesso; e em Webjornalismo, Edson Perin, do RFID Journal Brasil, levou o troféu pela reportagem Padrão EPCglobal reduz custos de soluções RFID.

Jabuti

– Em concorrida cerimônia realizada na noite desta 3ª.feira (18/11), no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, os organizadores da 56ª edição do Jabuti entregaram os prêmios aos vencedores das 27 categorias (conhecidos desde outubro) e anunciaram os melhores livros de 2013: Breve história de um pequeno amor, de Marina Colasanti (Ficção); e 1889 – Como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da monarquia e a Proclamação da República no Brasil (Globo Livros), de Laurentino Gomes (Não ficção).

– Vencedor do Jabuti com seus dois primeiros livros, 1808 e 1822, Laurentino afirmou, segundo Rodrigo Casarin, do UOL, que “não lemos história apenas como entretenimento, ela é uma formação de identidade. Só olhando para o passado para sabermos o que somos hoje e aí, estarmos mais aptos para fazer o Brasil do futuro. Não podemos cair no cinismo, na acomodação, de achar que o Brasil não tem conserto, pois o País já superou muitas dificuldades no passado”.

– A grata surpresa foi a conquista de Marina, em Ficção, com o infantil Breve história de um pequeno amor, no qual retrata a saga de uma escritora que resolve cuidar de filhotes de pombo encontrados em um ninho abandonado. Marina reconheceu ser absolutamente inusitada a conquista, já que “nós, dos infantis, sempre achamos que somos vistos como outra categoria. Não ganho pra mim, mas para as crianças que nos leem e para todos nós que batalhamos para fazer um Brasil leitor”.

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Livros

– Regina Escheverria lança A história da Princesa Isabel – Amor, liberdade e exílio, biografia da polêmica regente do Império no Brasil que assinou a Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea.

– Escritora de perfis para jornais e revistas, Regina lançou-se como biógrafa em 1985, com a obra Furacão Elis. Outros nomes como Cazuza, Luiz Gonzaga, Pierre Verger e José Sarney também tiveram suas vidas contadas pela autora.

– Natural de São Paulo, Regina estudou Comunicação na FAAP e iniciou sua trajetória profissional no jornalismo esportivo do Estadão. Em passagem pelo Jornal da Tarde, especializou-se em música popular. Também passou por gravadora WEA, revistas Veja e IstoÉ, Abril Vídeo, TV Bandeirantes, RedeTV e SBT.

– Em eventos conjuntos com exposição de fotos, Clara Arreguy lança seu novo romance, Siga as setas amarelas – De bicicleta no Caminho de Compostela (Editora Outubro). A exposição Siga as setas amarelas, é de Paulo de Araújo, que já percorreu o célebre caminho por três vezes. Nesse seu quarto romance, Clara usou a experiência de pedalar com um grupo de amigos pelas estradas da França e da Espanha para reinventar a aventura de uma mulher em tempo de reflexão. Cronista de Veja Brasília, onde escreve quinzenalmente, é também autora

– Dez correspondentes estrangeiros publicam suas impressões no livro Palavra de gringo — Um olhar estrangeiro sobre o Brasil, da editora Língua Geral. Eles – Henrik Jonsson (Suécia), Jenny Barchfield (Estados Unidos), João Almeida Moreira (Portugal), Julia Michales (Estados Unidos), Lamia Oualalou (Marrocos), Philip Lichterbeck (Alemanha), Santiago Farrell (Argentina), Tom Phillips (Inglaterra), Verónica Goyzueta (Peru) e Waldheim Garcia (Colômbia) – comentam nossa cultura. O editor da obra e correspondente Hugo Gonçalves teve a preocupação de buscar diversas nacionalidades e o olhar de jornalistas com vários anos de carreira e profundo conhecimento sobre o Brasil, pois as diferenças culturais influenciam a forma como enxergam o país. Sua proposta era “desativar o clichê” na cobertura para o exterior, com muito futebol, favelas e violência, mas isso também está no livro. E mais a maneira como esses autores destacam os episódios que despertaram sua curiosidade pelo inusitado: os porteiros e as empregadas domésticas, as academias de ginástica, a tolerância ou intolerância religiosa a partir de experiências com os evangélicos. As ilustrações são de Rita Wainer.

– Tom Cardoso está lançando Sócrates, biografia do jogador ídolo do Corinthians e capitão da Seleção na Copa de 1982. Revelado no Botafogo de Ribeirão Preto, o atleta, falecido em 2011, consagrou-se no Corinthians, por onde foi bicampeão paulista em 1982 e 1983. Formou com Palhinha, primeiro, e Casagrande, mais tarde, parcerias inesquecíveis. Avesso às convenções, viveu uma vida de excessos, coerente com a maneira como gostaria de ser lembrado: “Se tivesse me dedicado mais, não seria uma pessoa tão completa como sou agora”. Autor das biografias do empresário Paulo Machado de Carvalho (O Marechal da Vitória) e do jornalista Tarso de Castro (75kg de músculos e fúria), Tom foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2012 com o livro-reportagem O cofre do dr. Rui, que narra o assalto ao cofre de Adhemar de Barros, em 1969, comandado pela Var-Palmares.


– Na semana da Consciência Negra, Carlos Nobre – professor da PUC-Rio, ex-grande imprensa com dois Esso e fundador do jornal Mundo Black – lança o livro Guia Patrimonial da Pequena África, em que mapeia a influência cultural africana no Rio de Janeiro. Na obra, é possível conhecer um pouco mais sobre a vida de personalidades negras que viveram ou circularam pelos bairros cariocas que formam a região conhecida como Pequena África (Gamboa, Saúde, Santo Cristo, Cidade Nova, Praça XI, Estácio, Catumbi e Lapa). No guia, o autor também faz um levantamento de monumentos da cidade, com destaque para o que fica na Praça XV e é dedicado ao almirante negro João Cândido, líder da Revolta da Chibata, movimento do início do século 20, e o de Zumbi dos Palmares, na Praça Onze, que tradicionalmente concentra as homenagens feitas no Dia Nacional da Consciência Negra (20/11). O livro mapeia as árvores africanas na cidade, além de locais que têm ligação histórica com a cultura africana. O Guia será distribuído em bibliotecas, centros culturais, entidades afro, escolas e centros de estudo afro, juntamente com um DVD, de 40 minutos, mostrando diversos aspectos da cultura imaterial na Pequena África. Mais informações sobre o livro e o autor no www.guiapequenaafrica.com.br.

Ricardo Gonzalez lançou esta semana (18/11) seu livro Nem a morte nos separa. Nele, registra a imensa saudade do filho Rafael, morto aos 21 anos, de câncer. E relata os momentos por que passou, desde a descoberta da doença, as muitas tentativas de salvar-lhe a vida, e a maturidade do filho para facilitar a aceitação dos pais. A orelha, assinada por Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, descreve o livro como “bytes de dor”. O autor, jornalista esportivo com passagens por O Globo, Jornal do Brasil, Folha de S.Paulo e O Dia, hoje é editor de texto no canal SporTV. 

– Outra obra recente nas livrarias do País é Tudo ou nada, de Malu Gaspar, que retrata a trajetória de Eike Batista, empresário que num curto espaço de tempo foi do paraíso ao inferno.

Com informações dos Jornalistas & Cia

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