A televisão é o meio predileto de comunicação dos brasileiros (76,4%), seguido da internet (13,1%). Os dados fazem parte da Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira”, divulgada hoje (7) pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.
Com o objetivo de saber por quais meios de comunicação o brasileiro se informa e também para subsidiar a elaboração da política de comunicação do governo federal, o Ibope Inteligência ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios entre os dias 12 de outubro e 6 de novembro do ano passado. O levantamento custou R$2,4 milhões.
Segundo a pesquisa, apesar de os usuários de internet passarem mais tempo navegando que os telespectadores passam assistindo a programas na TV, o alcance da televisão é muito maior que o da web nos lares brasileiros: só 3% dos entrevistados disseram não assistir nunca a televisão. No caso da internet, 53% dos entrevistados afirmaram não ter o hábito de acessar a rede mundial de computadores.
De acordo com a sondagem, de segunda a sexta-feira, os internautas ficam, em média, 3h39 na internet, enquanto os telespectadores passam 3h29 vendo TV. Os que ouvem rádio nesse período dedicam 3h07 a esse hábito e os que lêem jornais impressos, 1h05.
Ainda segundo a pesquisa, enquanto 21% dos entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo acessam a rede semanalmente, o índice sobe para 75% entre os que têm renda superior a cinco salários mínimos.
Os mais escolarizados também levam vantagem: 87% dos entrevistados com nível superior disseram têm acesso à internet pelo menos uma vez por semana. Por outro lado, só 8% dos entrevistados que cursaram até a 4ª série acessam a rede mundial de computadores ao menos uma vez por semana.
Outro dado da pesquisa revela que que 75% dos entrevistados nunca lêem jornais e 85% nunca lêem qualquer revista. Apenas 6% dos brasileiros entrevistados disseram ler jornais diariamente. Mesmo em baixa, o jornal impresso é o veículo apontado como de maior credibilidade: 53% das pessoas consultadas responderam que confiam sempre, ou muitas vezes, nos jornais.
Texto – EBC