A taxa de desemprego total na região metropolitana de São Paulo ficou relativamente estável de abril para maio, mas segue em nível elevado, passando de 16,7% para 16,8%, de acordo com pesquisa da Fundação Seade e do Dieese, divulgada nesta terça-feira (25). Há um ano, a taxa foi de 17,4%. O mercado até criou vagas, mas em quantidade insuficiente para a procura.
O número de desempregados foi estimado em 1,921 milhão, 49 mil a mais. Em 12 meses, o acréscimo é de 7 mil desempregados: o número de vagas criadas (427 mil) foi ligeiramente inferior ao de pessoas a mais na população economicamente ativa (434 mil). Houve aumento tanto do emprego com carteira (1,3%) como sem (0,6%), além dos autônomos (2,4%).
De acordo com a pesquisa, o desemprego foi maior na chamada sub-região leste, que inclui municípios como Guarulhos, Arujá, Suzano e Mogi das Cruzes: 20,6%. E menor na sub-região sudeste, onde se situa o Grande ABC (14,6%). Na capital, ficou em 15,9%.
De maio para abril, a indústria fechou 12 mil vagas (-0,9%). Serviços (124 mil), construção (29 mil) e comércio (22 mil) abriram postos de trabalho.
Estimado em R$ 2.093, o rendimento médio dos ocupados recuou 0,6% no mês. Em 12 meses, cai 3,6%.