A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) repudia as agressões sofridas pelo jornalista Adílson Oliveira no último sábado (21) durante cobertura que realizava de um evento na escola estadual Edgard Francisco, no Jardim Guaciara, no Taboão da Serra, município da Grande São Paulo
O jornalista fotografava um evento na escola para os noticiosos regionais, quando ocorreu um acidente com uma das alunas durante a apresentação. Ela fazia um número de malabarismo com tochas de fogo, cometeu um descuido e sofreu acidente, que lhe ocasionou diversas queimaduras. Adílson registrava o fato com a máquina fotográfica, foi cercado e ameaçado por cerca de 10 alunos que exigiam que ele inutilizasse as fotos. Diante da recusa, foi brutalmente espancado por eles com chutes e socos, inclusive vindo a cair no chão. “Por sorte, consegui proteger o meu rosto”, diz.
O profissional chegou a ser atendido no Pronto-Socorro local, com diversas escoriações pelo corpo. Também elaborou Boletim de Ocorrência e iria passar por exame de corpo de delito. Adílson quer que os agressores sejam identificados e punidos, para que episódios como estes não se repitam. “É inconcebível que jovens ajam desta maneira violenta, ainda mais dentro de uma escola, impedindo o trabalho da imprensa”, lamentou ele.
O SJSP lamenta o episódio e exige que os agressores sejam localizados e punidos. Também se coloca à disposição do profissional, através de seu Departamento Jurídico, para as providências cabíveis.