“EM DEFESA DOS POVOS INDÍGENAS”
Ato em defesa dos povos indígenas ameaçados por toda espécie de violências: assassinatos de lideranças, estupros, invasão de terras, garimpo, desassistência à saúde; fome e desnutrição, vitimando adultos e em especial, crianças; além do preconceito da sociedade em geral contra essa população.
Participam dos debates:
Thiago Tanji, presidente do Sindicato dos Jornalistas SP;
Mateus Wera, liderança indígena na aldeia Itacupe, em SP;
Rosa Gauditano, jornalista, repórter fotográfica. Trabalhou na Folha de São Paulo e na revista Veja, entre outros veículos; diretora da Agência Studio R em SP. Recebeu Prêmio Abril em em1986 por fotojornalismo; foi professora de designer de fotografia na PUC São Paulo; é autora do livro “Povos indígenas do Brasil”, entre outros ligados à temática índígena, além de vídeos sobre os xavantes; realiza exposições de fotografia no Brasil e em diversos países;
Professora Lúcia Helena Rangel, antropóloga, professora da PUC-SP; assessora do CIMI /Conselho Indigenista Missionário .Coordena a Pesquisa de Violência contra os Povos indígenas, publicada anualmente pelo CIMI; pesquisadora na área de etnologia indígena;
Drª.Fabiane Tessari, advogada, mestre pela FGV/SP, membro do Núcleo de Direitos dos Indígenas e Quilombolas da OAB/SP, coordenadora de Rios, Biodiversidade (COP15) e Parques no âmbito da Comissão Permanente do Meio Ambiente da OAB/SP;
Rodolfo Costa Machado, historiador, formado pela USP e doutor em História pela PUC-SP. Participou da Comissão Nacional da Verdade e, atualmente, junto ao CAAF da Unifesp e ao MPF, integra equipe responsável pela investigação de agressões a direitos humanos de povos indígenas do Amazonas durante a ditadura militar. Participa por video, Dario Kopenawa Yanomami, diretor da Associação Indígena Yanomami que representa 31 mil indígenas dessa etnia;
Apresentação da Plataforma sobre a aldeia Tekoa Itakupe da Claque Produções.
Saudação aos participantes por dirigentes e representantes da Comissão de Justiça e Paz, Grupo Tortura Nunca Mais -SP, ACAT Brasil e Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana).
Demarcação já
É fundamental a demarcação das terras indígenas e impedir o marco temporal de prosperar no STF. Com o marco temporal, indígenas que foram expulsos por fazendeiros inescrupulosas, grileiros e toda espécie de aventureiros não poderão voltar às terras que antes ocupavam. A intenção é restringir as demarcações até a data de promulgação da Constituição de 88. Falar da importância da demarcação é importante porque são essas terras que preservam o nosso meio ambiente para o bem dos brasileiros e de todo o planeta pois contribuem em larga escala contra o aquecimento global. E o objetivo, ainda, é apoiar os indígenas na preservação de sua cultura e valorizar seu conhecimento na medicina e farmacologia.
Evento que será realizado no Sindicato dos Jornalistas de SP
Data: 26 de abril de 2023
Horário: das 19h às 22 horas
Endereço: Rua Rego Freitas 530 sobre loja – República – SP
Organização: Grupo Tortura Nunca Mais-SP
Acat Brasil – Ação dos Cristãos para Abolição da Tortura
Apoio: Comissão de Justiça e Paz
Condepe – Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana