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SJSP protesta contra hostilidade a repórteres no ato do dia 15

SJSP protesta contra hostilidade a repórteres no ato do dia 15


 

mbl

 

O editor do site da Carta Capital, José Antonio Lima e o cinegrafista Igor Boy, foram hostilizados durante as manifestações realizadas no domingo (15) na avenida Paulista contra o governo da presidenta reeleita Dilma Rousseff.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) repudia a intimidação e hostilização sofrida pelos profissionais, uma vez que se trata de inaceitável cerceamento da liberdade de imprensa, inconcebível no regime democrático de direito.

O SJSP sempre se bateu pela defesa do direito ao trabalho do jornalistas e se posicionou claramente afirmando que a postura de uma empresa jornalística não deve ser confundida com a pessoa do jornalista que está exercendo sua profissão em busca de informar o cidadão.

A posição agressiva de manifestantes anônimos contra jornalistas já é um ato condenável, mas quando a agressão parte de lideranças oficiais de movimentos que procuram indispor a população contra jornalistas, trata-se de um atentado à liberdade de imprensa e uma atitude que lembra os piores tempos da ditadura fascista.

José Antonio relata que os jornalistas solicitaram acesso ao carro de som do chamado Movimento Brasil Livre (MBL) que estava estacionado na frente do Masp. A recepção foi amistosa até que um dos líderes, Tom Martins, começou ao microfone incitar as dezenas de milhares de pessoas contra os jornalistas da Carta Capital, considerando-os como uma imprensa favorável ao PT.

Gritos de “sujos”, “corruptos”, “mentirosos”, entre outros, partiam de uma multidão ensandecida, que impediu a saída da equipe mesmo diante da tentativa de “escolta” montada pelo MBL.

Para José Antonio, o jornalista, por trabalhar em uma publicação com candidato declarado, é tratado como comprado ou cooptado e, portanto, ilegítimo. “Em um estágio mais grave, o “petista” é desumanizado, transformado em inimigo, passível de ser hostilizado e empurrado enquanto trabalha. Deve ser jogado aos leões em uma situação que, sem ajuda, poderia ter um desfecho bem mais grave”.

 

Foto: Igor Boy

 


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