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SJSP lamenta falecimento do combativo jornalista Delson Plácido

SJSP lamenta falecimento do combativo jornalista Delson Plácido


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A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) lamenta informar o falecimento do jornalista Delson Plácido, membro do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo, ocorrido na manhã da última segunda-feira (4). Seu corpo será enterrado no cemitério da Vila Alpina.

Plácido foi colaborador do jornal Invertia e como exilado político trabalhou na Rádio Suécia, percorrendo vários países do mundo.

Aos familiares e amigos do jornalista,  o SJSP está solidário neste momento de pesar.

Para conhecer um pouco mais da história de Delson Plácido, reproduzimos entrevista realizada com ele pelo próprio jornal Invertia, na Edição 405 publicada em 19/10/2006.

 

Entrevista com Delson Plácido 

O INVERTA entrevista o jornalista Delson Plácido, um dos diretores do Grupo Tortura Nunca Mais de SP, colaborador de INVERTA, um dos agraciados com a Comenda Imprescindível, em 2005, que ele considera como um prêmio verdadeiro tanto como reconhecimento por sua luta em prol dos DH como pelo reconhecimento de sua atuação como jornalista, pois é um prêmio concedido pela classe operária e seus representantes.

Por: Bianka de Jesus

I –Conte-nos como foi iniciada a sua militância no campo do Jornalismo?

DP – Minha militância no Jornalismo foi através do Jornal CIPÓ (Centro de Instrução Política), porta-voz da Base de Estudantes Comunistas do Colégio Frederico Ribeiro. Outra experiência foi quando ocupei o cargo de secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Telegráficas, Radiotelegráficas e Radiotelefônicas da Guanabara, como membro do Conselho Diretor do Jornal “A Voz dos Telegráficos”. A militância no jornal teve início com a militância política no movimento estudantil e sindical. Tomei posse no Sindicato em janeiro de 1963 e fui deposto nos primeiros dias de abril, após intervenção decretada pelo ministro do Trabalho. Nesta época, também fui expulso do curso de História da Faculdade Nacional de Filosofia. Quando tomei posse no Sindicato, com os companheiros Wilson Reis, Eduardo Cordeiro Vianna, Guilherme Pereira, Genival Paulino dos Santos e outros companheiros, o sindicato adquiriu uma força tremenda. Éramos filiados à Federação Sindical Mundial, e ao eficiente Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), cujas greves paravam o Brasil inteiro. Em pouco tempo conseguimos uma série de reivindicações, que foram destruídas a partir do golpe de estado. Chegamos a fundar o Centro Popular de Cultura dos Trabalhadores Telegráficos e íamos atuar em colaboração com a UNE. Nossas greves vitoriosas tinham a assessoria do estrategista do Partido Comunista Brasileiro, Itair Veloso, assassinado pela ditadura, ainda hoje desaparecido. O Sindicato tinha contatos estreitos com os ferroviários liderados por Demisthóclides Baptista (Baptistinha) e Rafael Martinelli, com os bancários liderados por Aloísio Palhano (também assassinado pela ditadura militar e desaparecido), Campbell, Pereirinha e, ainda, com dirigentes sindicais de outras categorias, como, Roberto Morena, Oswaldo Pacheco.

 

I – Muitos brasileiros se exilaram na Suécia. Como foi possível sua ida para aquele país?

DP – Foi graças à política humanitária e solidária do então governo sueco, liderado pelo primeiro ministro Olof Palme, que consegui obter asilo político na Suécia. O governo que fazia coalizão com o Partido Comunista Sueco e o povo sueco. Serei sempre grato à solidariedade sueca.

I – Foi através da profissão que você passou a militar pela causa dos Direitos Humanos?

DP – Passei a atuar na defesa dos DH quando comecei a trabalhar na Rádio Suécia (Serviço Internacional), em Malmö, na Suécia, no começo de 1972. Em junho fui chamado para fazer o noticiário internacional durante a conferência da ONU sobre o Meio-Ambiente, em Estocolmo, a primeira conferência Internacional para a defesa da natureza. Nessa época se intensificaram os bombardeios dos EUA contra o Vietnã e o Camboja. As violações dos DH no Brasil, Uruguai e outros países da AL, África e Ásia me sensibilizaram de tal maneira que, já durante a conferência, passei a denunciar através do noticiário internacional. Foi quando acompanhei de perto as atrocidades cometidas pelo ex-secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, Richard “Watergate” Nixon e o general Alexander Haig, bandidos criminosos de guerra. Kissinger foi responsável pelo golpe de estado no Chile em setembro de 1973, como também no Uruguai, Bolívia e Argentina.

Através da Rádio Suécia (Sveriges Riksradio AB em Estocolmo) que teve início com mais efetividade minha atuação na defesa dos DH. Foram mais de quinze anos denunciando os crimes da ditadura militar brasileira, da ditadura de Pinochet no Chile, da ditadura militar Argentina, uruguaia, o regime de apartheid da África do Sul, a ocupação ilegal da Namíbia por forças sul-africanas, o regime racista na Rodésia (hoje Zimbábue), o regime corrupto de Ferdinando Marcos nas Filipinas, o regime corrupto de Mobuto Sese Seko no Congo, o regime de terror de Van Thieu no Vietnã do Sul, do general Lon Nol em Camboja, o assassinato de Andreas Baader, Ulrik Meinhof e Gudrun Ursprung do Grupo BAADER MEINHOF numa prisão de “segurança máxima”, na então Alemanha Ocidental, as agressões israelenses contra o povo palestino, as ditaduras de Marcelo Caetano em Portugal, Francisco Franco na Espanha, as atrocidades cometidas pelas tropas coloniais de Portugal na Guiné-Bissau e as Ilhas de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique e Angola. A Rádio Suécia foi a primeira emissora em todo o mundo a noticiar a morte do presidente chileno, Salvador Allende, como assassinato e não suicídio. Mas para terminar esta pergunta sobre o papel importante da rádio e televisão da Suécia nas denúncias de todas as ditaduras existentes na época no mundo, inclusive no Brasil, a vida do César Benjamin e outros foram salvas pelas denúncias feitas através da rádio e televisão da Suécia e da Seção Sueca da Anistia Internacional.

I – Falamos sobre o papel da mídia aqui no Brasil e dos monopólios.

DP – Sim, esta Rede Globo está cada vez pior. Uma verdadeira fábrica de mentiras, um veículo de divulgação que no fundo despreza o país e o povo brasileiro. As formas descaradas desses veículos de divulgação globais na arte de deturpar, de mudar a realidade, contribuíram bastante para o golpe de estado de 1964 e para a eleição do presidente corrupto Fernando Collor.

I – Você é amigo e camarada de Antonio Duarte, autor do livro “A luta dos Marinheiros”, que também foi exilado naquele país escandinavo e viveu lá durante décadas. Como era o relacionamento com outros camaradas exilados? Como era a vida longe do Brasil?

DP – Muitos, ao chegar à Suécia, primeiro ficavam morando até regularizarem a situação. Cheguei a matricular companheiros na Universidade, consegui empregos, levei companheiros para trabalhar na Rádio, como por exemplo, Fernando Gabeira (hoje deputado federal), Loreta Valadares, Humberto Trigueiros, Marta Andrade, Marta Costa, Carlos Lemes, Luis Lages. Sempre coloquei os microfones da Rádio à disposição de todas as organizações guerrilheiras no Brasil, ou seja, ALN, Var-Palmares, Colina, PCBR, VPR e outras e partidos como o PC do B, PCB. Entrevistei muita gente como Gregório Bezerra (várias vezes), Apolônio Carvalho, Teotônio dos Santos (um dos criadores da Teoria da Dependência), Paulo Singer (membro do atual governo do PT), Manoel da Conceição (líder sindical), deputado Mendonça Neto (do então MDB-Alagoas), André Lins (economista residente na época na Dinamarca), Jean Marc (líder estudantil), Paulo Roberto Falcão (na época jogador da equipe italiana da Roma), Fernando (centro-avante da seleção de Portugal), Dom Evaristo Arns (na época arcebispo da cidade de São Paulo), Quintin (embaixador cubano em Estocolmo), Alva Myrdal (Prêmio Nobel da Paz), Gunnar Myrdal (Prêmio Nobel de Economia), o cineasta italiano Pier Paolo Pasolini; Ragnar Hagelin, pai da jovem sueca assassinada e desaparecida na capital Buenos Aires; Juarez Brandão, intelectual brasileiro do CEBRAP-SP; Augusto Boal, Julyus Nyerere (presidente da Tanzânia), vários líderes africanos de movimentos de libertação, líderes sindicais, estudantis da Dinamarca, Suécia e outras pessoas que não me lembro no momento. Cobri também o concerto do famoso compositor grego, Mikis Theodorakis na Casa de Concertos em Estocolmo para angariar fundos para a Frente de Libertação na República El Salvador, entrevistei também Yasser Arafat, quando era líder da Organização para a Libertação da Palestina, o professor Francisco Alencar várias vezes. Quanto ao Antonio Duarte, não preciso dizer que sempre teve destacada atuação no Brasil e no exterior. É um senhor quadro político que leva anos e anos para se formar. Posso dizer que a vida longe do Brasil não é nada fácil. Mas nessa época a solidariedade do povo sueco foi muito grande, que avaliava as dificuldades do idioma e do inverno muito rigoroso.

I – Como você tomou conhecimento do Jornal INVERTA?

DP – Já conhecia o INVERTA das bancas. Mas a primeira vez que compareci à sede, ainda na Gomes Freire, fui levado pela médica Ilva Reis, Wilson Reis e Hermógenes Reis. A partir daí passei a colaborar com o Jornal, pois sempre tive uma profunda admiração pela turma toda. Foi através do INVERTA que voltei a ter contato com meu querido amigo Moacyr Félix e Vanja Orico.

Foi muito gratificante e continua sendo encontrar durante seminários e manifestações antigos companheiros de luta, principalmente nas manifestações antiimperialistas, manifestações em favor do povo iraquiano, palestino, contra as agressões norte-americanas contra Cuba, pela libertação dos cinco companheiros cubanos presos nos EUA, contra as ameaças do Irã à Coréia do Norte, ao povo colombiano.

I – Como está sua militância pelos Direitos Humanos no GTNM/SP?

DP – A minha militância e dos demais companheiros Rose, Lúcio, Carlão, Gerônimo, Nilson, Raimundinho, Oscar, Adoração, Maria Salas, Marcelo e outros companheiros está cada vez mais difícil. As condições de trabalho, digo de atuação, são péssimas. Desde de o 11/09, cujos atentados favoreceram o terrorismo de estado do “Baby” Bush e a indústria bélica dos EUA, que temos tido cada vez mais dificuldades na defesa dos direitos humanos no plano internacional. E com o aumento dos crimes bárbaros em nosso país aumentam também os obstáculos para a gente que defende os DH, que denuncia a tortura, as terríveis condições carcerárias, o racismo e a luta iniciada desde o tempo da ditadura militar para resgatar a memória dos mortos e desaparecidos. Além disso, a situação financeira do Grupo é péssima, não temos dinheiro praticamente para nada. Nosso Jornal, desde que estou aqui, para termos uma idéia, só saiu com dois números. No entanto, muitas Ongs neste país que recebem dinheiro de tudo quanto é lado e não fazem nada. Muitas que receberam verbas até dos governos federal e estadual. Será que essas Ongs podem denunciar o governo federal ou estadual por violações dos direitos humanos? Claro que não. É por isso que recusamos ser chamados de Ong. Preferimos ser considerados como um movimento social. Esse negócio de Ong cheira a pura picaretagem.

I – Como os grupos de DH estão trabalhando as violações recentes ocorridas em SP?

DP – Apesar das dificuldades, o GTNM/SP, a Comissão dos DH da OAB e outras entidades vêm atuando e denunciando a matança de inocentes onde a opulência e a miséria existem lado a lado. Aliás, não foi por falta de advertências que as coisas chegaram onde chegaram. Outro dia fui convidado para participar de um debate no Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. Fui obrigado a afirmar que os grandes responsáveis por tudo o que está acontecendo são os diferentes governos estaduais, que desmontaram o Estado, sucateando a educação, a saúde e aumentaram o número de desempregados. O secretário de Segurança, Saulo Castro (aprendiz de nazista) e o governador Cláudio Lembo sempre tentaram sabotar as informações sobre o número exato de pessoas inocentes mortas por vingança de policiais civis militares vítimas dos ataques do PCC. A socióloga Vera Malagutti informou que o sociólogo francês Loic Wacquant, autor dos livros “Prisões da Miséria” e “Punir os Pobres” afirmou que em uma entrevista à Folha de São Paulo que a polícia de SP mata mais que a polícia de toda a Europa reunida. Esta rebelião é a conseqüência da superpopulação dos presídios, é uma tragédia carcerária. Para Vera Malaguti, nestas prisões se conjugam as condições de Guantânamo com as do Carandiru.

I – Como você avalia a atual conjuntura política do país?

DP – A atual conjuntura do país é muito complicada, o presidente Lula foi eleito por mais de 52 milhões de eleitores e está governando para os banqueiros, para as elites deste país incompetentes, corruptas, desonestas. As críticas da verdadeira esquerda revolucionária são perfeitamente justas, porque o presidente não cumpriu nada do que prometeu. Às vezes fico irritado, como por exemplo, Dirceu sempre teve seu espaço na chamada grande imprensa, grande só no nome, é claro. A imprensa chega a dar destaque sobre a participação dele na luta armada. Que luta armada? José Dirceu foi preso durante o congresso de Ibiúna. Foi trocado pela vida do embaixador norte-americano, Elbrick e recebeu asilo político em Cuba. Queria lembrar aqui que quem comandou a ação de seqüestro que culminou com a libertação de Dirceu e mais 14 presos políticos foi o operário, Virgílio Gomes da Silva, morto após terríveis torturas e, até hoje, desaparecido.

Os GTNMs de SP, RJ, PR, PE e outros estados estranham o fato deste atual governo não demonstrar o menor interesse na abertura dos arquivos. A esquerda tem todo o direito de criticar o governo Lula, mas a direita que representa as elites deste país, sempre traído, não tem a menor condição moral. ACM, Jader Barbalho e outros parlamentares corruptos não têm moral para criticar ninguém. Estes dois deviam estar na cadeia há muito tempo. Outra coisa que me deixa bastante irritado é que enquanto estamos lendo, neste momento, centenas de pessoas estão sendo torturadas na diferentes unidades da Febem, nas delegacias e prisões por esse Brasil afora. E a tortura é considerada crime hediondo pela ONU e na própria Constituição.

I – Como você vê a super-instalação de CPIs?

DP – É lamentável que um congresso como esse tenha a cara de pau de atuar como policial e juiz, que me faz lembra uma antiga marchinha de carnaval gravada por Jorge Veiga, intitulada “Macaco Olha o Teu Rabo”. O que esses companheiros tinham que fazer era dar ordens de prisão a Roberto Jefferson, Vadão Gomes, Jader Barbalho, Antonio Carlos Magalhães, Luiz Estevão, João Paulo Cunha, José Mentor, Valdemar Costa Neto, José Dirceu, Severino Cavalcante e muitos outros. O que os membros da CPI deveriam de fazer é decretar a prisão de todos os parlamentares envolvidos com a Operação Sanguessuga. Se antes vivíamos sobre uma ditadura militar fascista agora estamos diante da ditadura dos espertos. E os mais bobos desses parlamentares consertam relógios no escuro.

I – Como você está avaliando a conjuntura internacional?

DP – Fiquei contente com a eleição de Cuba para a Comissão de DH da ONU. Cuba é o único país que desde a vitória da Revolução sempre atendeu as reivindicações do seu povo. Logo depois do golpe de estado de 1964, no Brasil e em outros países da AL, por pressão do governo imperialista de Lyndon Johnson os países membros da OEA expulsaram Cuba. Foi revoltante, Cuba na época foi expulsa da OEA por governos que nunca atenderam as reivindicações de seus povos. Acho a conjuntura internacional muito complicada, mas com fatos positivos com a eleição de governos de esquerda como o de Evo Morales na Bolívia, e de esquerda e de centro-esquerda no Uruguai e na Argentina, respectivamente. Tenho esperança que o governo de Hugo Chávez na Venezuela e o Evo Morales tenham condições de adotar medidas efetivas em favor de seus respectivos povos. Pelo menos estes dois governos estão tendo coragem de tomar posição contra os EUA. Quem tinha condições de governar com os movimentos sociais organizados e fazer as reformas que o Brasil precisa, capitulou. Afinal está na hora dos movimentos sociais e organizações em todo o mundo irem para as ruas protestar contra as ameaças do terrorismo de estado dos EUA contra o Irã, Coréia do Norte e exigir a retirada das tropas dos EUA do Iraque. Está na hora também da retirada das tropas brasileiras do Haiti, que precisa de ajuda solidária para acabar com a pobreza extrema e não de força policial a serviço dos EUA.

I – A questão da criminalização dos movimentos sociais no Brasil e no mundo.

DP – Por incrível que pareça, a criminalização dos movimentos sociais é uma realidade no governo do presidente Lula, que se diz popular e democrático. As provas mais contundentes foram as prisões de Bruno Maranhão e militantes do MLST e a repressão violenta contra as rádios comunitárias. Outro grande escândalo é a prisão dos cinco heróis cubanos nos EUA, as prisões clandestinas dos EUA dos em várias partes do mundo. As organizações que defendem os DH, os sindicatos, os estudantes, a intelectualidade deveriam se mobilizar para pôr um fim nessas prisões ilegais. O governo do presidente Bush inteiro, principalmente o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld e Condoleezza Rice, deveriam ser julgados por um Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade.

I – A alternativa é a sociedade comunista. Como vislumbra essa necessidade?

DP – Continuo acreditando que a única saída para a humanidade é o socialismo como etapa inferior e comunista como etapa superior, inclusive, será a única maneira de salvar a humanidade e, por conseguinte, o planeta Terra. Hoje o conteúdo da revolução socialista é muito mais amplo do que em outras épocas, ou seja, não é somente acabar com a exploração do homem pelo homem, mas também solucionar graves problemas contemporâneos, problemas ecológicos, os monstros das grandes cidades.

I – Você gostaria de deixar alguma mensagem para os leitores?

DP – O INVERTA é um jornal que denuncia todos os tipos de violações dos direitos humanos, que representa a classe operária, defende o socialismo como única saída para a humanidade. É um dos poucos jornais que informa corretamente o que acontece em Cuba e nos dá uma visão geral de tudo o que acontece aqui e no exterior. Um jornal que proporciona a quem lê uma consciência sindical, de politização e de classe.

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