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SJSP faz reunião com jornalistas do Brasil Econômico nesta quarta-feira

SJSP faz reunião com jornalistas do Brasil Econômico nesta quarta-feira


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Os jornalistas do jornal Brasil Econômico procuraram o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) para serem orientados sobre as anunciadas demissões no jornal e também para obter informações sobre o recolhimento do FGTS que, segundo denúncias, não ocorre há três meses.

O Sindicato entrou em contato com a empresa que assegurou que efetuou os depósitos do FGTS dos meses de dezembro e janeiro e o correspondente ao mês de fevereiro será depositado até o final deste mês.

Nesta quarta-feira (dia 13), a direção do SJSP se reunirá com os jornalistas do Brasil Econômico, às 15 horas, para discutir os encaminhamentos sobre os anunciados cortes na redação de São Paulo e pontos do Acordo Coletivo e de Direitos Trabalhistas.
O SJSP foi informado que a empresa será totalmente transferida para o Rio de Janeiro e somente se manterá uma sucursal na capital paulista. A direção do jornal consultou os trabalhadores sobre se gostariam de ser transferidos para a capital carioca ou mesmo se preferiam sair em um programa de demissão voluntária.

Por enquanto, apenas uma jornalista se inscreveu na lista de demissões voluntárias e foi desligada da empresa e a homologação acontecerá até o final deste mês, como determina a lei. A direção do jornal se comprometeu a fazer o pagamento da rescisão no dia 19 deste mês, mas há denúncias de que os valores referentes a horas extras não serão depositados.

Segundo as denúncias, não há certeza se os jornalistas que optarem pela demissão serão pagos e também faltam informações da direção, o que gera clima de muita incerteza. Uma trabalhadora que já foi demitida declarou que não há condições de trabalho na empresa.
Os jornalistas não contam com transporte para fazer as matérias. Ou fazem por telefone, ou indo até à fonte de ônibus ou pagam táxi pagando do próprio bolso, sem previsão de ressarcimento.

Crise do Grupo Ejesa

A crise do Grupo Ejesa começou com o fechamento do jornal Marca e com a falta de regulação do controle de jornada e não pagamento de horas extras aos jornalistas do Brasil Econômico. O Sindicato estava acompanhando de perto todo este processo e trabalhando para solucionar os problemas, até que a crise chegou ao nível de desmanche da redação paulista do Brasil Econômico. 

No caso do fechamento do Marca, que resultou na demissão de toda a sua redação, o Sindicato interveio e conseguiu segurar as dispensas de novembro até o mês de janeiro. Também conquistou mais seis meses de validade do plano de saúde, mais dois pisos adicionais de sete horas e a redução do pagamento de doze para sete parcelas de toda a verba rescisória mais a multa pelo atraso. A homologação dos jornalistas demitidos do jornal Marca será na próxima sexta-feira no Sindicato.

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