O Departamento Jurídico do Sindicato cobrou na tarde desta segunda-feira (18) informações junto ao RH do Grupo Estado para saber como serão pagas ou compensadas as horas extras realizadas no último domingo (DSR) pelos jornalistas, durante a cobertura das manifestações e da votação do impeachment (golpe) da presidenta Dilma Rousseff.
O Sindicato recebeu informações de que a empresa comunicou aos trabalhadores que fizeram o plantão de cobertura, que este dia extra de trabalho no domingo não seria pago e que não haveria folga compensatória na semana imediata, o que caracteriza descumprimento da legislação trabalhista.
Este foi o teor do pedido de explicações enviado ao Estadão, pelo Departamento Jurídico do Sindicato:
“A pedido da diretoria do SJSP, solicito informações quanto ao procedimento que a empresa adotará em relação ao trabalho dos jornalistas do Grupo Estado no último domingo 17/04, que cobriram a votação do impedimento da Presidenta da República, haja vista que segundo relatos a empresa comunicou aos seus empregados, que o referido dia de labor adicional não seria objeto nem de pagamento de horas extras dobradas (DSR), nem de folga compensatória na semana imediata.
Desta feita, afim de verificarmos a referida questão, solicitamos um pronunciamento formal da empresa sobre o procedimento que adotará em relação ao dia de trabalho dos jornalistas que laboraram nesse último domingo”.