Diante da postura intransigente e antidemocrática mais uma vez adotada pelo governo Alckmin frente à greve legítima comandada pela Apeoesp, a direção do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo (SJSP) expressa total apoio e solidariedade à paralisação de professores e professoras que acontece em todo Estado.
A luta dos educadores paulistas não é só por aumento real de salários e benefícios – defasados durante anos de sucessivos governos tucanos – mas principalmente pela garantia de acesso à Educação Pública de Qualidade e pela valorização profissional de uma categoria que tem compromisso com a formação cidadã e participativa da futura geração de brasileiros.
É inadmissível a recusa de Alckmin em negociar com a Apeoesp, legítima representante da categoria, dando continuidade à política neoliberal de desmonte dos serviços públicos implantada há mais de 20 anos no Estado de São Paulo.
Para exigir negociação já, o SJSP também assina a nota da CUT-SP. Acompanhe:
Nota da CUT/SP: Todo apoio aos professores (as) de São Paulo!
Intransigência do governo estadual reforça a desvalorização de uma categoria que é pilar para o desenvolvimento do país
A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo e seus sindicatos filiados expressam sua solidariedade à Apeoesp e aos professores e professoras de todo o estado, que estão na luta por sua campanha salarial.
A postura intransigente do governo Geraldo Alckmin (PSDB), que não abre diálogo à negociação, só reforça a desvalorização da categoria pela gestão estadual paulista – atitude que também afeta aos alunos, seus pais e mães trabalhadores.
Até o momento, o governo Alckmin se limitou a divulgar, por meio do Diário Oficial, que não tem recursos nem para reajuste salarial, nem para pagamento de bônus – como se os trabalhadores (as) do setor não sofressem o suficiente com os baixos salários, condições precárias de atuação e recebendo vale-refeição de R$ 8,00 em média, entre outros problemas que afetam o segmento.
Representando 230 mil professores (as) em todo o estado, a Apeoesp está lutando por aumento salarial de 75,33%, para equiparação com as demais categorias com formação de nível superior, como determina a meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE).
Entre outras reivindicações, os professores (as) também querem a conversão do bônus em reajuste e a reabertura das 3.300 salas de aula fechadas no período noturno, medida arbitrária do governo estadual que prejudica, principalmente, os alunos (as) que trabalham e só podem estudar à noite.
Há, ainda, a situação enfrentada pelos quase 15 mil professores categoria “O”, com contratação temporária precária e sem os mesmos direitos que os demais trabalhadores do setor.
Sendo a educação um dos pilares para o desenvolvimento do país, a CUT São Paulo lamenta que a categoria seja tratada dessa forma, como ocorre com o conjunto do funcionalismo público, vítima do desmonte do estado pelo governo estadual paulista.
Todo apoio às professoras e professores!
Central Única dos Trabalhadores de São Paulo