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Sindicatos convocam ato em frente ao Estadão

Sindicatos convocam ato em frente ao Estadão


 

assembleia estadao

 

Jornalistas e gráficos farão ato às 13h desta segunda-feira, em repúdio às demissões e por abertura de negociação

 

Os sindicatos dos Jornalistas e dos Gráficos convocam as categorias para um ato de protesto contra as demissões no Estadão nesta segunda-feira, 27 de abril, às 13h, na porta da empresa. Além de expressar o repúdio à demissão em massa, a manifestação se propõe a defender a reabertura de negociações com a empresa, iniciadas no Tribunal Regional do Trabalho e encerradas sem acordo.

A manifestação foi decidida em uma assembleia dos profissionais de O Estado de S. Paulo, realizada com a presença de dirigentes dos dois sindicatos na tarde de ontem (quinta-feira), na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), para debater a realização de ações em  defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores.

Um dos objetivos do ato é dialogar com os trabalhadores do Estadão, explicitando o teor da decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, em dissídio impetrado pelos dois sindicatos contra a empresa. O TRT decidiu que, até o julgamento da questão, a empresa está proibida de fazer novas demissões, sob pena de pagar uma multa de R$ 15 mil a cada demitido. A audiência foi iniciada com a empresa afirmando que havia realizado 40 demissões de jornalistas – sendo 36 em São Paulo, 2 em Brasília e 2 no Rio de Janeiro – e 18 de gráficos. Ao final da audiência, diante da proibição, os representantes da empresa afirmaram que, em São Paulo, haviam sido efetivadas até então 31 demissões de jornalistas, e que 5 ainda estavam em andamento (pois os profissionais se encontravam de férias ou licença). O desembargador anunciou que essas não poderiam mais ocorrer.

Durante a audiência, houve uma negociação, na qual, ao final, os trabalhadores propuseram um acordo em que, para os demitidos, haveria a extensão de seis meses de plano de saúde, 3 salários de indenização e três meses de interdição de demissões. A empresa contrapropunha três meses de plano de saúde e até meio salário de indenização para os que têm mais de dez anos de casa. Como não houve acordo, o desembargador encaminhou a questão para julgamento (pode demorar cerca de 90 dias), proibindo novas demissões.

Na assembleia, os trabalhadores decidiram buscar uma reabertura das negociações. Os sindicatos dirigiram-se à empresa pedindo nova reunião às 15h da segunda-feira. Na contra-proposta a ser apresentada à empresa na segunda-feira um dos pontos é a manutenção do embargo às demissões.

 

Ato de protesto contra as demissões no Estadão

Dia 27 de abril, às 13 horas, em frente ao jornal

 

Foto: André Freire

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