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Sindicato se reúne com Abril para discutir fechamento de revistas

Sindicato se reúne com Abril para discutir fechamento de revistas


editoraabril

Na próxima quarta-feira (25)  a direção do Sindicato se reúne com representantes da editora Abril para discutir a situação de 14 jornalistas que correm risco de demissão com o fechamento das revistas Playboy, Men´s Health e Women´s Health. O anúncio de descontinuidade dos títulos foi anunciada na última quinta-feira, véspera do feriado. Ao tomar conhecimento da decisão de fechar as revistas, imediatamente o Sindicato entrou em contato com a empresa e protestou para defender os empregos e foi informado que está havendo a negociação para a passagem dos títulos para outras editoras e que a situação dos 14 jornalistas das três redações não está decidida.

Segundo a empresa, há a possibilidade de, com as revistas migrando de editora, os jornalistas continuarem nas redações, ou a possibilidade de mudança de redação na própria Abril, ou de demissão de alguns. O Sindicato afirmou que se opõe a qualquer demissão, mas pode negociar a ida de jornalistas para um novo empregador com a manutenção do vínculo e dos salários.

O Sindicato pretende conversar com os jornalistas das três revistas para balizar sua posição na conversa com a Abril.

Histórico das negociações

Desde junho, a Editora Abril demitiu vários trabalhadores (só nesse período foram 110), o que levou o SJSP a recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para obter um salário a mais e a extensão de seis meses do plano de saúde.

Após ação do Sindicato, a empresa foi proibida de demitir mais jornalistas no mês de agosto. Para setembro e outubro, foi estabelecido um limite de demissões para evitar demissão em massa – 14 jornalistas a cada mês (2,3% dos jornalistas da empresa).

Além disso, a empresa também fechou a versão digital da revista INFO e demitiu mais 110 trabalhadores. A Abril Educação, pertencente à Editora Abril, demitiu dois dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Editoras de Livros, Publicações Culturais e Categorias Afins do Estado de São Paulo (SEEL), ignorando a estabilidade sindical e a rasgando a constituição brasileira.

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