Os Sindicatos dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e dos Trabalhadores em Rádio Difusão e Televisão no Estado de São Paulo realizaram assembleia conjunta na tarde desta sexta-feira (8) para discutir sobre a decisão da Rede Record de Televisão de elevar a cobrança do convênio médico dos trabalhadores, cuja contribuição sofrerá um reajuste médio de cerca de 70%, que irá impactar fortemente na renda das famílias, sobretudo os que possuem dependentes.
O Sindicato solicita que a empresa prorrogue por mais 30 dias o prazo para manifestação dos empregados com relação às alterações do Plano de Saúde/Médico, que se encerra nesta sexta-feira.
“Vários trabalhadores estão em férias e licenças médicas e não tiveram tempo hábil para tomar conhecimento das diversas alterações referentes ao Plano. Sem falar que muitos trabalhadores alegam que não foram devidamente comunicados sobre as mudanças, que inclusive, provocam alterações da rede de médicos e hospitais credenciados”, diz o documento enviado pelas entidades sindicais.
“As diversas mudanças, com tempo tão curto para avaliação, prejudica os trabalhadores. Afinal, eles necessitam de tempo hábil para avaliar o impacto delas em suas vidas e de seus dependentes. Desde já, protestamos contra os altos reajustes, em média de cerca de 70% nos valores da contribuição dos empregados”, diz o secretário do Departamento Jurídico do Sindicato, Vitor Ribeiro.
Campanha Salarial
Os dirigentes sindicais alegam ainda que tudo isto ocorre no mesmo momento em que a empresa se nega a repor a inflação no salário dos jornalistas, na difícil Campanha Salarial de Rádio e TV que está em curso e que “o forte reajuste nos valores do Plano de Saúde , provoca um perda na qualidade de vida dos trabalhadores ao qual os Sindicatos se opõem e apelam ao bom senso da empresa, para que dilate o exígo prazo, por mais (30) trinta dias e abra uma imediata negociação para que os direitos e benefícios dos trabalhadores sejam preservados”.