Não quero falar da data, já que não sou muito ligado a elas, quero falar do prazer de SER UM REPÓRTER FOTOGRÁFICO.
Esta profissão que para muitos é um “luxo”, na verdade é sim, ela nos proporciona muitas vezes estarmos em lugares inimagináveis.
Outros pensam que é uma profissão muito glamorosa, e estão certos, ela nos enche de orgulho sempre que voltamos para casa com a sensação de dever cumprido.
Há os que digam que é moleza, também estão certos. Sempre que fazemos o que amamos o trabalho fica “mole”, nem dá para sentir calor, mesmo quando passamos horas e horas sob o sol. Frio, que frio que nada. Chuva é um mero detalhe, só temos um cuidado especial com o nosso equipamento. Muitas vezes nem nos protegemos porque não somos feitos de açúcar. E peso, não, não pesa nada carregar uns 15 quilos de equipamento.
Sem falar da fortuna que ganhamos, essa sim é o que faz valer a pena. Vocês não imaginam o quão valioso é você ter o prazer fazer A FOTO, isso mesmo aquela foto que você sempre quis. Essa é muito valiosa, pois nela tem um pouquinho de anos de dedicação, de acúmulo de bagagem, de experiências de vida, de aprendizado com as adversidades. Além de tudo isso, podemos eternizar momentos únicos.
Nesta profissão que escolhemos podemos viajar, mas não apenas de um lugar a outro e sim transitar do luxo ao lixo, passar por experiências únicas.
É meu amigo, essa profissão que muitas vezes nos afasta da família é a mesma que nos une. Nos permite sonhar com um mundo melhor e tentar usar esta arma para levar informação as pessoas mundo a fora, doa a quem doer.
Texto escrito pelo presidente da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo (ARFOC), Rubens Chiri