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Sindicato dos Jornalistas e Fenaj lamentam a morte de Nelson Jurno

Sindicato dos Jornalistas e Fenaj lamentam a morte de Nelson Jurno

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), em conjunto com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), lamenta a morte do repórter fotográfico Nelson Jurno em 8 de setembro de 2019, em São Paulo. Jurno sofreu um infarto.

Sindicalizado desde março de 1953, Jurno foi presidente da Associação dos Jornalistas Profissionais Aposentados no Estado de São Paulo (Ajaesp) de 2005 a 2007 – atual Associação Paulista de Jornalistas Veteranos (AJVSP) – e atuou como repórter fotográfico em grandes jornais como O Globo, Jornal de Esportes do Rio de Janeiro, Diários Associados, entre outros.

Na edição 375 de Abril-Maio de 2015 do Jornal Unidade, Nelson Jurno relembrou sua carreira “Na época você não entrava no jornal como fotógrafo. Entrava como laboratorista. Tinha que aprender laboratório, como preparar o fixador, filme, como secar. Tudo isso você tinha que aprender. Quando estivesse em forma, passava a repórter fotográfico. Eu entrei no jornal com 13 anos, passei a repórter fotográfico com 18 anos. Que também na época não podia ser menor de 18” relembrou. Jurno também abordou, na entrevista, sua participação junto ao Sindicato dos Jornalistas. “Eu fiz piquete na frente do jornal. O Cásper Líbero que queria furar a greve. Fomos em um posto de gasolina e pegamos bastante óleo queimado e jogamos na rampa de onde saíam os carros. O primeiro que saiu derrapou e fechou a entrada. Ninguém mais entrou ou saiu”, declarou sobre a greve de 1961 em que os jornais não circularam por cinco dias e resultou em conquistas aos jornalistas, que obtiveram reajuste de 45% e fixação do piso salarial em 22 mil cruzeiros.

Nelson Jurno deixou a esposa, 3 filhos e 8 netos.

SJSP e Fenaj lamentam o falecimento do jornalista e solidarizam-se com a família e os amigos.

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