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Sindicato divulga comunicado sobre a perda de mandato do diretor Alcimir do Carmo

Sindicato divulga comunicado sobre a perda de mandato do diretor Alcimir do Carmo

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo divulga comunicado sobre os motivos que levaram o diretor da entidade, Alcimir do Carmo, a perder o mandato. Leia abaixo.

 

Alcimir do Carmo, ex-diretor deste Sindicato, tem-se manifestado a respeito de sua exclusão em redes sociais. Para não deixar uma área de confusão, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo esclarece o seguinte:

Como já comunicado amplamente à categoria, Alcimir do Carmo foi excluído da diretoria deste Sindicato em reunião em 4 de novembro de 2011, após um processo interno de discussão em várias reuniões das diretorias Executiva e Plena. Entre a percepção de problemas, o pedido de esclarecimentos e os debates sobre o tema, a diretoria concedeu meses para a defesa do então diretor. A decisão foi tomada numa reunião na qual Alcimir do Carmo teve amplo direito à palavra, por 15 votos a favor, duas abstenções e um voto na proposta de estender os debates.

Naturalmente, compõem a diretoria do Sindicato dezenas de jornalistas que, com frequência, sacrificam seus interesses pessoais, profissionais ou de carreira para se dedicar à luta em defesa da melhoria das condições de trabalho da categoria, de sua regulamentação profissional e combater a exploração das empresas. Essa é a própria essência do sindicalismo combativo, praticado pela CUT há quase 30 anos. Por isso, quando foram detectados problemas nas prestações de contas do ex-diretor, deu-se o benefício da dúvida, considerando-se a possibilidade de eventuais erros. O ex-diretor era responsável pelo trabalho sindical no interior e litoral do Estado, o que exigia viagens freqüentes, com ressarcimentos de despesas feitas a serviço do Sindicato. Apenas com a produção de um relatório, comprovando-se diversas situações de malversação de fundos, a diretoria pode tomar a decisão pela exclusão.

O conjunto dos documentos está à disposição de qualquer jornalista sindicalizado na sede da entidade. A título de exemplo, neste conjunto de documentos há irregularidades como:

– Alcimir do Carmo viajou para a República Dominicana em atividade sindical da Fepalc (Federação de Jornalistas da América Latina e Caribe), de 1º a 6 de novembro de 2010. Na volta, pediu ressarcimento de R$ 1.928,50 pelos gastos com passagens, tentando apresentar como comprovantes os talões de embarque. Antes que recebesse, soube-se que a própria Fepalc havia pago a passagem.

– apresentou notas para ressarcimento de gastos com alimentação, num conjunto de documentos, que, cotejados pela secretaria de Finanças do Sindicato, revelaram notas de refeições com menos de uma hora de diferença, tendo no meio um pagamento de pedágio a mais de 30 km de distância (todas as notas tinham horário).

– pediu ressarcimento de exatos R$ 999 por ter rodado 1.665 km em apenas dois dias, só na região de Bauru, para supostamente apresentar o novo diretor que assumiu a Regional no meio do mandato. Afirmou que não havia notas de pedágios pois, “por medida de economia”, havia rodado a distância apenas em estradas vicinais. Nessa viagem, os diretores teriam entrado em vários redações em diversos municípios da região. Obviamente, tal feito seria impossível.

A decisão da diretoria de 4 de novembro foi tomada escrupulosamente com base no estatuto de nosso Sindicato, que prevê a hipótese de exclusão de qualquer diretor por “malversação dos fundos do Sindicato”. Nossa diretoria, garantindo a condução democrática da apuração e debate das irregularidades, tomou a medida necessária para preservar o patrimônio coletivo do Sindicato, que é de todos os jornalistas. A maior prova de que nossa decisão foi a mais correta foi que o ex-diretor Alcimir abriu mão de convocar uma assembleia para apelar da decisão, direito que o Estatuto lhe garante. Ele sabe que, diante dos fatos, não tem qualquer argumento para se defender, e, por isso, preferiu acionar o Sindicato judicialmente, e tentar prosseguir disseminando a confusão na categoria a respeito da questão. Já perdeu as duas liminares com as quais tentou cassar a decisão. Com certeza, não conseguirá convencer nenhum jornalista de que a decisão tomada pela diretoria foi errada.

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