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Sindicato cobra diálogo sobre boatos de demissão na Record News

Sindicato cobra diálogo sobre boatos de demissão na Record News


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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) solicitou reunião urgente com a direção da Rádio e TV Record para dialogar sobre boatos de demissão em massa na Record News. Até o momento, o Grupo Record não se manifestou sobre o pedido.

Segundo informação divulgada em 15 de agosto pelo colunista Flávio Ricco, depois dos Olímpicos 2016 a Record News deixará de ser um canal de conteúdo essencialmente jornalístico e os programas do segmento serão reduzidos da grade da emissora.

O Sindicato defende que o emprego de todos os jornalistas da emissora sejam preservados remanejando os profissionais para outras atividades jornalísticas do Grupo Record na capital paulista, em vez da dispensa coletiva dos trabalhadores (as).

Sem resposta – O diálogo com a Rádio e TV Record tem sido difícil e, reiteradamente, a emissora tem negado os pedidos para se reunir com a direção do Sindicato. Desde o início do ano, três ofícios foram encaminhados pelo SJSP, sem manifestação da empresa.

Em fevereiro, o Sindicato solicitou reunião para discutir o intervalo intrajornada porque, sem qualquer diálogo prévio, o Grupo Record passou a exigir que os jornalistas fiquem uma hora a mais no trabalho para descanso e refeições.

Em julho, o problema da segurança fez o SJSP buscar nova interlocução com a direção da empresa.  São frequentes os assaltos aos jornalistas que saem da emissora, na Rua da Várzea, em direção ao terminal de metrô e ônibus da Barra Funda, na região oeste paulistana. Além de vans para o trajeto, há meses os profissionais reivindicam que seja reinstalado o banco 24 horas que funcionava dentro da empresa.

O jogo contra os trabalhadores também está na campanha salarial de Rádio e TV, pois o grupo de comunicação está entre as empresas intransigentes que se recusaram a negociar a Convenção Coletiva 2015-2016, levando o dissídio à Justiça do Trabalho com julgamento previsto para agosto. Em vez dos 10,97% necessários para reposição da inflação, a emissora quer achatar o salário dos profissionais oferecendo reajuste de apenas 6%.

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