A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT/SP) realizou na última quinta-feira (25), no SESC Belenzinho, o Seminário Sindical Internacional. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) participou com a secretária de Cultura e Comunicação, Lílian Parise, e o membro da Comissão de Registro e Fiscalização do Exercício Profissional, Douglas Mensur, que representaram a entidade nesta atividade que faz parte das comemorações do Dia do Trabalhador(a), cujo tema é Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade.
A dirigente do SJSP foi responsável pela entrega do troféu de trinta anos da CUT ao secretário-adjunto de Relações Internacionais da CUT e presidente do Instituto de Cooperação da CUT, Artur Henrique, que foi homenageado durante o seminário.
Na abertura do evento, o presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, ressaltou que a atividade é parte das comemorações do 1° de maio, cuja programação integral pode ser acessada pelo hot site www.1demaiocutsaopaulo.com.br
A vice-diretora da Fundação Friedrich-Ebert (FES), Tina Hennecken, que partticipou do seminário, a escolha do assunto demonstra a clareza do movimento sindical cutista. “O Brasil tem o mesmo desafio dos demais países industrializados, que é pensar como impulsionar o desenvolvimento econômico junto à proteção do meio ambiente. Precisamos de mudanças abrangentes dos paradigmas e dos padrões de consumo. Os sindicatos têm um papel importante por conhecerem a base das indústrias e o mundo do trabalho”.
O secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, elogiou as ações da Central
Para o coordenador da Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS), Ari Alorado do Nascimento, o tema do 1º de maio da CUT deve ser debatido com o conjunto da sociedade. “A nossa função é aprofundar este assunto que virou moda e é utilizado de forma pretensiosa pelo empresariado”, opinou.
Segundo o secretário-adjunto de Relações Internacionais da CUT e presidente do Instituto de Cooperação da CUT, Artur Henrique, a América Latina continua sendo o continente mais desigual do mundo, mas, ainda assim, o Brasil está entre os países que lideram participação nos debates sobre o futuro do planeta – de acordo com dados da própria ONU. “Reconhecemos que a agenda pós-2015 dos objetivos do milênio está sendo debatida. Para nós, a sustentabilidade precisa levar em conta as dimensões do econômico, do social, do ambiental e também do político, ou seja, precisamos ter a participação da população e a ampliação da democracia como pilar fundamental”, concluiu o dirigente.
Texto: CUT/SP e Foto: Roberto Claro
Legenda – da esquerda para a direita, Artur Henrique, Lílian Parise e Adi dos Santos Lima