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Resistência de jornalistas e radialistas faz RedeTV recuar de decisão de corte salarial

Resistência de jornalistas e radialistas faz RedeTV recuar de decisão de corte salarial

Menos de uma semana após o anúncio do corte de cerca de 40% dos salários, jornalistas e radialistas da RedeTV podem celebrar a vitória conquistada com união e coletividade. Diante da mobilização das categorias e do decreto do estado de greve na última terça-feira (22), a emissora voltou atrás e atendeu ao pleito dos trabalhadores pela anulação da medida que estabelecia o corte de horas extras.

Após reunião com a empresa nesta quarta-feira (23), os sindicatos dos jornalistas e dos radialistas de São Paulo se reuniram mais uma vez com os trabalhadores na empresa para decretar o fim do estado de greve.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Paulo Zocchi, avalia que o movimento saiu vitorioso, mas alerta os jornalistas para que continuem vigilantes e em estado de atenção, pois a empresa pode adotar outras medidas que afetem a categoria.

Para o SJSP, é a organização dos jornalistas a partir dos locais de trabalho que fortalece a luta, defende direitos e garante conquistas como a manutenção dos salários diante de uma ameaça de redução como a proposta pela RedeTV. É com a participação da categoria por meio da sindicalização que o Sindicato sobrevive e assegura conquistas. Para sindicalizar-se, clique aqui.

Histórico

Na última sexta-feira (18), a RedeTV anunciou uma redução de salário de 43% aos jornalistas e de 40% aos radialistas por meio da redução das horas extras habitualmente praticadas pelos profissionais.

Desde segunda-feira, 21, os sindicatos buscavam, sem sucesso, reunir-se com a RedeTV para negociar. A assembleia de jornalistas e radialistas realizada na segunda-feira (21) convocou nova assembleia no dia seguinte (22) que decretou o estado de greve e deliberou que se a empresa não negociasse, os trabalhadores cruzariam os braços em 48 horas. Antes do prazo final, a empresa aceitou negociar e voltou atrás na determinação de corte de salários.

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