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Greve na Editora Três

Redação - SJSP

Diante de sucessivos atrasos nos pagamentos de salários e outras questões trabalhistas e promessas de quitação de dívidas em vão, os jornalistas da Editora Três, que publica as revistas ISTOÉ e Dinheiro, decidiram, em assembleia na manhã de hoje, paralisar os trabalhos por tempo indeterminado. Na reunião ficou decidido também que o retorno ao trabalho só se dará quando a empresa quitar os pagamentos do salário, referente ao mês de agosto, e duas de cinco parcelas do acordo trabalhista, assinado entre o Sindicato dos Jornalistas e a Editora Três, no mês de julho passado e do depósito da metade do 13% salário referente a 2023.

O Grupo Três não tem sido diligente na administração de seu negócio, vez que a empresa está de maneira recorrente atrasando o pagamento dos salários dos prestadores de serviços editoriais, precarizados pelo PEJOTISMO, ou seja, que recebem mediante emissão de nota fiscal de Pessoa Jurídica, o que vem trazendo consequências prejudiciais aos trabalhadores. “A situação dos jornalistas é terrível. Por conta da falta de pagamento, muitos jornalistas não têm sequer como ir à redação“, diz Alan Rodrigues, funcionário da editora e diretor do sindicato.

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