O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) repudia as demissões ocorridas na sucursal da Record em Sorocaba e manifesta preocupação diante das evidências de encerramento da atividade jornalística na unidade.
Na segunda-feira (3), o SJSP enviou ofício ao Grupo Record solicitando reunião para tratar de demissões ocorridas na cidade de São Paulo. No dia seguinte, tomados de surpresa, foi a vez de profissionais do interior do estado receberem a triste notícia.
A RecordTV Paulista, filial da RecordTV, demitiu as únicas jornalistas da sucursal em Sorocaba. O único cinegrafista que atuava no local, terceirizado da Rec Produções, foi demitido também.
Com a inexistência de profissionais, a unidade já está, na prática, desativada. Tudo indica perda de postos de trabalho, já que não houve remanejamento de profissionais para outras praças.
Uma jornalista que teve que sair da cidade em que morava para assumir o posto, sem nem ainda completar 90 dias de experiência foi mandada embora. Teve que assumir gastos de aluguel e agora, da noite para o dia, é dispensada e sequer receberá seguro desemprego.
O SJSP entrou em contato com os demitidos, colocando seu departamento jurídico à disposição.
Terceirização?
Há suspeita de que a sucursal poderá ser terceirizada, o que aumenta a preocupação do SJSP, que exige respostas em relação aos postos de trabalho e ao destino dos(as) profissionais demitidos no Estado de São Paulo.
Até o fechamento da edição, a Record não respondeu ao chamado de reunião feito pelo Sindicato, mesmo diante de uma situação de emergência como essa.
Enquanto isso, jornalistas perdem seu sustento. Jornalismo perde espaço e sociedade, informação.
