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Polícia suspeita de latrocínio no caso do fotógrafo desaparecido na Baixada

Polícia suspeita de latrocínio no caso do fotógrafo desaparecido na Baixada

 

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“Toda a categoria e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) – que cobrou da polícia uma rápida definição do que ocorreu com o companheiro – estão de luto, com certeza. Um grande amigo e um profissional competente nos deixa. É lamentável que cidadãos de bem continuem reféns da criminalidade. Paulinho fique em paz”, declarou Carlos Alberto Ratton, diretor da Regional Santos do SJSP.

Este desabafo do dirigente do SJSP se deve por que a polícia da Baixada Santista suspeita que o ex-repórter fotográfico do jornal A Tribuna, Paulo Freitas, tenha sido vítima de latrocínio. E que seu corpo tenha sido atirado no Rio Preto. Na tarde desta quinta-feira (3), se iniciaram as buscas pelo corpo. A operação contará com a ajuda do Corpo de Bombeiros.

A polícia acredita que dois homens são culpados pela morte do jornalista e solicitou à Justiça a prisão temporária de um deles. O outro está desaparecido. Segundo o delegado que investiga o caso, Douglas Borguez, o crime teve motivação patrimonial.

 

Entenda o caso

Paulo saiu de Santos no início do final de semana, no próprio carro, para resolver assuntos relativos à escritura de uma chácara que mantinha na Estrada do Rio Preto, próximo ao Balneário Gaivota, em Itanhaém. O imóvel foi vendido pelo jornalista há cerca de quatro meses.

“O pagamento já havia sido feito há algum tempo. Ele foi para entregar a escritura e se despedir de algumas amizades que fez por lá. A intenção dele era dormir na casa de um amigo e voltar para casa no domingo”, conta Eduardo, baseado no último contato telefônico que teve com o pai, no sábado, por volta das 19 horas.

No domingo, com o passar das horas, familiares começaram a desconfiar da ausência de Paulo.

“Passei a fazer ligações seguidas para o celular dele, mas todas as chamadas caíram na caixa-postal. Foi então que um familiar resolveu ir até Itanhaém, na casa em que Paulodormiria, para saber o que estava ocorrendo”, fala Eduardo.

Porém, ao conversar com o amigo que hospedaria o jornalista, veio a informação de que Paulo tinha saído no sábado e não retornou como o combinado.

“Corri para o 5º DP e fiz um boletim de ocorrência para relatar o desaparecimento. Imediatamente, pedi o bloqueio do carro dele, um Fiesta preto, com placas FEL 1710 de Santos, e desde então estamos em busca de notícias”, diz o filho do fotógrafo.

Como o desaparecimento ocorreu em Itanhaém, os investigadores da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município também estão cuidando do caso.

Paulo Freitas prestou serviços ao Sistema A Tribuna de Comunicação de 1984 até abril deste ano.

Pessoas com informações que possam auxiliar a polícia a chegar a localização do jornalista podem entrar em contato por meio dos telefones 181 ou 3228-6430. Não é preciso se identificar para fazer denúncias.

 

 

Texto – Comunicação SJSP com informações de A Tribuna 

Foto – Arquivo pessoal

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