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Perseguição política nas demissões do grupo Diário de Marília

Perseguição política nas demissões do grupo Diário de Marília


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O Sindicato recebeu denúncia de que o Jornal Diário de Marília, a Rádio Diário FM de Marília, a Rádio Dirceu AM e todo o grupo CMN demitiram parte dos funcionários, muitos deles jornalistas. O motivo é que o empresário Carlos Francisco Cardoso, antigo proprietário, negociou o grupo com pessoas ligadas ex-prefeito Abelardo Camarinha, através do advogado João Fernandes Móre e do radialista Eduardo Caetano.
A denúncia diz que a venda ocorreu no dia 26, um dia após o Natal e os demitidos foram escolhidos a dedo, segundo a denúncia, por não estarem alinhados politicamente com o ex-prefeito Camarinha, que adquiriu o grupo . O denunciante diz que “a suposta venda pegou a todos os funcionários e jornalistas de surpresa e foi comunicada na redação do jornal por volta das 20 horas, por grupo de pessoas ligadas a Camarinha, que adentraram a empresa de assalto e logo fecharam a portaria com vários seguranças impedindo os jornalistas de entrarem”.
Foram afastados o editor do Diário de Marília, a colunista social do Diário, o chefe de reportagem e um repórter das rádios Diário Fm e Dirceu AM,  o gerente de compra das rádios e jornal, um motorista, um auxiliar administrativo,  um agenciador de assinaturas, entre outros.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo repudia a decisão da nova direção de efetuar demissões em massa de profissionais supostamente por problemas políticos e espera que prevaleça o bom senso e que estes profissionais sejam readmitidos. Segundo o presidente do Sindicato, José Augusto Camargo (Guto), “é lamentável, na democracia, que haja perseguição contra jornalistas, independentemente das convicções político-partidárias dos profissionais”.

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