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Pau de Arara, o livro que denunciou a ditadura no Brasil para o mundo é lançado no SJSP

Pau de Arara, o livro que denunciou a ditadura no Brasil para o mundo é lançado no SJSP

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A edição é a primeira versão em língua portuguesa e faz parte dos 50 anos do Golpe

Na noite desta quinta-feira, 24/04, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), sediou o lançamento do livro Pau de Arara: a violência militar no Brasil, de Bernardo Kucinski e Ítalo Tronca. A edição faz parte dos 50 Anos do Golpe de 1964 e, é um dos primeiros documentos a denunciar, no exterior, a violação de direitos humanos no Brasil. Na edição brasileira consta depoimentos de jornalistas e escritores como Bernardo Kucinski, ex-professor da USP, Ítalo Tronca, ex-professor da Unicamp, e Eduardo Merlino, jornalista assassinado em 1971 no DOI-Codi, em São Paulo.  

Pau de Arara: a violência militar no Brasil é o primeiro volume da série Cadernos Perseu História & Memória. Trata-se de uma originalmente publicada na França (1971), e em seguida no México (1972). Não havia, ainda, recebido sua versão em língua portuguesa e com o reconhecimento, na capa, de seus autores. Quatro décadas depois de publicada no exterior, e quase cinco décadas após o golpe militar de 1964, Pau de Arara faz voltar ao centro de nossa memória coletiva, aqueles que, sem sucesso tentaram calar uma ditadura e impedir que se levantasse em luta por um Brasil mais justo, mais democrático e mais republicano.

O livro – A obra é dividida em duas partes: uma análise da realidade socioeconômica brasileira e do histórico de articulação entre os militares e o poder político no Brasil; e uma compilação de documentos relativos às violações dos direitos humanos que ocorriam desde o início da ditadura instaurada em 1964 no país.

Participaram da mesa como mostra a foto o autor do livro Bernardo Kucinski (à esquerda), Ângela Maria Mendes de Almeida (ao lado de Kucinski), companheira na época de Merlino, Alipo Freire (ao centro), diretor do documentário1964 um Golpe contra o Brasil. Ítalo Tronca não pode comparecer por motivo de saúde mas mandou um representante (à direita). 


 

Foto Douglas Mansur

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