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Os desafios da categoria para 2013

Os desafios da categoria para 2013


Os jornalistas deverão estar empenhados em 2013, conforme resoluções da Carta de Rio Branco, que sintetiza as decisões do 35º Congresso Nacional da categoria, realizada na capital do Acre, em lutar pela criação do Conselho Nacional de Comunicação, pela aprovação de uma nova Lei de Imprensa para o país e a necessidade de aperfeiçoar a regulamentação da profissão de jornalistas, tendo como base a criação do Conselho Federal e Conselhos Regionais de Jornalistas (CFJ). Por fim, mas não menos importante, fará parte deste elenco de lutas e aspirações, a retomada da exigência da formação de nível superior em Jornalismo para o exercício da profissão, com a aprovação na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), já aprovada no Senado. Os jornalistas repudiam todas as tentativas de classificar como autoritárias as propostas de regulamentação da profissão.

Na verdade, 2012 não foi um ano fácil para a categoria. Episódios de violência física, cerceamento da livre expressão, impunidade contra os agressores ganharam destaque no exercício da profissão. Além disso, houve muitas demissões e algumas importantes publicações deixaram de circular, como é o caso do Jornal da Tarde ou do Jornal do Brasil (que só existe agora em versão online).

Além da luta por melhores salários e condições de trabalho, que são bandeiras históricas, há também de se dedicar esforços pela aprovação da lei federal que cria o Piso Nacional da Categoria, com respeito à jornada de trabalho de 5 horas diárias e às demais normas estabelecidas na CLT. Esta é a maneira de tentar por fim à crescente precarização das relações de trabalho.

Outro tema que fala forte na consciência dos jornalistas é a criação da Comissão da Verdade e Justiça. Ela já está em processo de gestação na categoria e foi lançada durante o nosso Congresso Estadual, realizado em Caraguatatuba, no litoral paulista e dará subsídios para que todos possam conhecer o que se passou com nossos companheiros de profissão no período da ditadura militar ou até mesmo em outros períodos onde houve cerceamento à liberdade de expressão. O mesmo processo se desenvolverá em nível nacional com a Fenaj.

Enfim, mesmo com todos estes desafios, os jornalistas têm a certeza de que 2013 será um ano de muita garra e de muita luta. Até lá.

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