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Novas denúncias de agressão a jornalistas reforçam ato de protesto do dia 28

Novas denúncias de agressão a jornalistas reforçam ato de protesto do dia 28


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O ato de protesto contra agressões aos jornalistas e em defesa da liberdade de imprensa, marcado para próxima segunda-feira, dia 28 de outubro, a partir das 17 horas, na praça Roosevelt, na região central da cidade e que conta com apoio da direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e da Associação dos Repórteres Fotográficos de São Paulo (Arfoc/SP),  ganha força após novas denúncias de violência contra profissionais de imprensa.

 

A manifestação, que nasceu de iniciativa popular por meio das redes sociais, traz novos casos relatados no Blog Diário do Centro do Mundo http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-a-pm-esta-batendo-deliberadamente-nos-fotografos-que-cobrem-os-protestos/, de autoria de Paulo Nogueira, filho do ex-presidente do SJSP, Emir Nogueira, em matéria do repórter fotográfico Mauro Donato. Ele conta que seus colegas Adriano Lima (BrazilPhotoPress), Gabriela Biló (FuturaPress), Nelson Antoine (AssociatedPress), Marlene Bergamo (Folha de S.Paulo) e Paulo Ishizuca (Ninja) também foram atacados pela Polícia Militar na noite da última segunda-feira (21), durante o 3º Ato pela Educação. Ele relata assim o episódio:

“As agressões foram objetivas. Todo fotógrafo, cinegrafista ou streamer que se aproximasse de qualquer ocorrência, era rachaçado de maneira muito violenta”, relata Donato. “É compreensível que manifestantes, polícia ou repórteres, sejam atingidos acidentalmente durante um conflito generalizado. Uma bala perdida, uma pedra perdida, uma garrafa perdida, um spray de pimenta borrifado em todas as direções. É do jogo. Algo totalmente diverso é ser agredido intencionalmente, diretamente”.
E continua: “Qual a finalidade de afastar-nos “gentilmente” da maneira como vemos nas fotos? Onde chegaremos com este procedimento? É inegável que a polícia veio obstinadamente para cima da imprensa com a intenção de não deixá-la trabalhar. Não quer que nada seja registrado, não quer que se divulguem suas arbitrariedades, seus violentos ataques histéricos. O fato de as agressões serem na região do rosto e na altura das câmeras é sintomático e revelador”, analisa ele.

 

Na Praça Roosevelt

 

A direção do SJSP está bastante preocupada com a violência indiscriminada da PM e já solicitou providências à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin para a ação truculenta da PM contra os jornalistas, sem que uma única resposta tenha sido dada pelas autoridades para impedir as agressões.

A manifestação que repudiará a violência da PM contra os jornalistas terá concentração a partir das 17 horas, na praça Roosevelt, no centro de São Paulo, com posterior caminhada ao prédio da Secretaria de Segurança Pública, localizado na Rua Líbero Badaró, 39.

 

SJSP com informações e foto divulgada no Blog Diário do Centro do Mundo

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