Haverá de chegar um tempo em que o Dia da Mulher será apenas um dia de comemoração e de homenagem e, então, possa até desaparecer. Neste tempo futuro, a mulher não precisará mais lutar por direitos elementares, como o de decisão soberana sobre seu corpo. Também não mais viverá com medo da violência, doméstica ou sexual.
Neste novo tempo, a mulher vai ter suas capacidades reconhecidas e não receberá um salário menor do que o de seu colega que tem as mesmas atribuições. Igualmente, as tarefas do lar, a educação dos filhos não serão sua terceira jornada, porque serão partilhadas. A mulher vai, finalmente, deixar de ser diminuída em sua condição humana somente por ser mulher.
Mas este novo tempo não vai chegar simplesmente. Ele tem de ser construído pelas mulheres e também por homens que querem a igualdade de direitos e o respeito às diferenças dos gêneros. O Jornalismo e os (as) Jornalistas têm importante papel nesta construção.
No Brasil, o Jornalismo já é majoritariamente exercido pelas mulheres, que constituem 64% da categoria. As jornalistas, com sua qualificação profissional, senso de responsabilidade e sensibilidade, conquistam, a cada dia, mais espaço no mercado de trabalho e, consequentemente, na produção da informação.
Por isso, hoje, Dia internacional da Mulher, parabenizamos as mulheres e, em especial, as jornalistas que, cotidianamente, nos ensinam o caminho da igualdade.
Brasília, 8 de março de 2014.
Diretoria da FENAJ.