Rosani Abou Adal lançará o livro de poemas Canto do Alaúde no Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo, no dia 23 de maio, das 18 às 22 horas, na Rua Rego Freitas, 530 – sobreloja, em São Paulo.
Edição da autora, selo Linguagem Viva, a obra reúne 16 poemas em prol da Palestina, dos países árabes e pela paz dos povos de todas as nações.
Canto do Alaúde abriga o poema que dá título ao livro cujo final foi inspirado no pai da autora que quando era criança cobria a cabeça com o lençol, como segurança para que nenhum mal o abatesse, e para poder se proteger de alguma bomba.
A capa e ilustrações em cores são da professora e artista plástica Janaina Adal da Costa Millan que enriquecem as imagens poéticas. Também foram impressos 5 desenhos em cores, incluindo a capa, no formato A4, de Janaina Adal da Costa Millan.
O poema Guerra dos Grãos, com a publicação da versão em espanhol – Guerra dos Granos – de Carmem Andrea Soek Pliessnig, apela para que os donos do poder parem de fabricar armas e plantem grãos para matar a fome das crianças e de todos os seres.
“A travessia do Mar Morto
é perigosa, mas é mais segura.
O Mar Vermelho é menos sangrento.”
Trecho do poema “O Tacho e o Mar Morto”. Duas meninas que perderam seus pais soterrados e possuem apenas um lençol e um tacho para fazer pão, se conseguirem farinha e água, veem no Mar Morto a esperança de verem a vida voltar a sorrir e caminham de mãos dadas esperançosas pela vida.
Segundo o escritor e crítico literário brasileiro, radicado em Portugal, Ronaldo Cagiano, “Em seu novo livro de poemas, ‘Canto do Alaúde’, Rosani abre o volume, sinalizando o propósito dessa escritura imersiva, ao dedicar esse trabalho à paz de todos os povos e nações, na esperança de um mundo melhor e sem conflitos, a um Planeta que possa livrar-se da espoliação e da sucção de suas riquezas pela sanha espoliativa do capital internacional.
Ao invocar o canto geral que emana da sua ascendência árabe, o alaúde, instrumento tão ancestral, que remonta à Idade Média, metaforiza o desejo suave da melodia como linguagem universal capaz de unir povos e nações.”
A autora é escritora, poeta, jornalista, vice-presidente do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo, editora há 34 anos do jornal de resistência cultural Linguagem Viva e membro da Academia de Letras de Campos do Jordão e da Associação Nacional de Escritores.
Participou de antologias nacionais e internacionais e tem trabalhos publicados no Brasil, França, EUA, Espanha e Argentina. Seus poemas foram traduzidos para o espanhol, francês, grego, inglês, italiano e húngaro.
Autora dos livros de poemas Mensagens do Momento (1986), De Corpo e Verde (1992), Catedral do Silêncio (1996), Manchetes em Versos (2020) e Sonho Ilusório (2023).