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Mobilização no Brasil Econômico surte efeito e empresa garante estabilidade até 17 de abril

Mobilização no Brasil Econômico surte efeito e empresa garante estabilidade até 17 de abril


brasileconomico

 

A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) se reuniu na tarde da última quarta-feira (dia 27) com representantes do jornal Brasil Econômico para uma negociação após uma assembleia dos jornalistas decidir, na última segunda-feira, enviar um aviso de greve à empresa. A decisão ocorreu por que a empresa não respondeu a uma pauta de reivindicações enviada dez dias antes propondo o compromisso do veículo de avisar com 30 dias de antecedência (permitindo uma negociação) em casos de demissão de mais de cinco trabalhadores.

Também solicitava esclarecimentos, caso houvesse a decisão de transferir a redação para outra cidade. Segundo boatos com origem na cúpula da empresa, a redação pode ser transferida para o Rio, ficando apenas uma sucusal em São Paulo.

O aviso de greve, deliberado em assembleia, surtiu efeito. A empresa assegurou a estabilidade no emprego a todos, inclusive PJs, até 17 de abril; tornará pública sua proposta de reestruturação do jornal em 3 de abril, além de assegurar a liberdade para a direção do Sindicato de realizar reuniões com os jornalistas dentro da empresa, desde que comunicado com 24 horas de antecedência.

A reunião com os representantes do Brasil Econômico teve a participação dos dirigentes do Sindicato André Freire (secretário-geral), Paulo Zocchi (diretor do Departamento Jurídico), Evany Sessa (diretora de Relações Sindicais) e do dr. Raphael Maia, coordenador jurídico do Sindicato.

Nova assembleia está prevista para ocorrer na redação do Brasil Econômico na próxima segunda-feira, dia 1º, às 15h, para que os jornalistas avaliem as propostas da empresa. Caso o cronograma de negociações seja aprovado pelos jornalistas, nova assembleia se reúne no dia 4 para analisar a proposta de reestruturação.

Para o dirigente Paulo Zocchi, a decisão da assembleia do dia 25, decidindo pelo aviso de greve, foi fundamental para dar força aos jornalistas nas negociações. “”Os trabalhadores se utilizaram do principal instrumento em suas mãos para impedir que fossem supreendidos com demissões sumárias. Agora, poderão avaliar em conjunto as intenções da empresa para decidir uma posição coletiva a respeito”.

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