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Mesa redonda debate relatório de violência contra o jornalista

Mesa redonda debate relatório de violência contra o jornalista

No ano passado, o número de jornalistas mortos em todo o mundo em decorrência do exercício profissional ou em acidentes de trabalho aumentou 50%, de acordo com o relatório anual Killing the Messenger. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) indicou que em 2022 que o Brasil registrou em média uma agressão a jornalistas por dia, entre ataques físicos, ameaças e intimidações, além do assassinato brutal do jornalista Dom Phillips.

 

 

A grave ameaça ao exercício da profissão é latente e ficou ainda mais evidenciada nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando diversos jornalistas foram agredidos. Diante desse cenário, há iniciativas de monitoramento e proteção desenvolvidas pela sociedade civil brasileira e internacional, e recentemente, o governo federal lançou o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, pelo qual promete realizar ações de monitoramento, prevenção e responsabilização. Mas quais são as características e dimensões dessa violência, e como monitorá-la de modo preciso? Quais são os caminhos possíveis para proteger a profissão e o acesso à informação? Como fortalecer o jornalismo e a informação de qualidade em um cenário de ataques à democracia e descrença na imprensa e em outras instituições que trabalham com informação de interesse público? Essas são algumas questões que o grupo de pesquisa Jornalismo, Direito e Liberdade (ECA/IEA/USP) pretende debater no seu primeiro evento de 2023.

 

 

A mesa redonda “Violência contra jornalistas no Brasil: diagnósticos e caminhos para a proteção” será composta por Norian Segatto (diretor do Departamento de Saúde da FENAJ), pela professora Daniela Osvald Ramos, coordenadora do Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da ECA USP e pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da USP, e por Dyego Pegorario, articulador da Rede Nacional de Proteção a Jornalistas e Comunicadores pelo Instituto Vladimir Herzog. O evento, mediado pelo integrante do JDL Bruno Moura, acontece presencialmente no dia 27 de março, segunda-feira, no Auditório Alfredo Bosi (Instituto de Estudos Avançados da USP), das 14h às 16h30.

 

 

Serviço: Mesa redonda “Violência contra jornalistas no Brasil: diagnósticos e caminhos para a proteção”

 

Quando: 27 de março, das 14h às 16h30.

 

Onde: Auditório Alfredo Bosi (Instituto de Estudos Avançados da USP)

 

Debatedores: 

 

Norian Segatto, diretor do Departamento de Saúde da FENAJ

 

Daniela Osvald Ramos, professora da ECA-USP

 

Dyego Pegorario, Articulador da Rede Nacional de Proteção a Jornalistas e Comunicadores pelo Instituto Vladimir Herzog

 

 

Mediador: Bruno Moura (Jornalismo, Direito e Liberdade – ECA/IEA-USP)

 

Indicação de leituras:

Relatório de Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, da FENAJ (2022). 

 

RAMOS, D. O. Origens da misoginia online e a violência digital direcionada a jornalistas mulheres. RuMoRes, [S. l.], v. 16, n. 32, p. 39-57, 2022. 

 

Artigo 19. The Global Expression Report. 2021. The state of freedom of expression around the world. 

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