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Livro lançado no SJSP tem presença de Audálio e Genoíno

Livro lançado no SJSP tem presença de Audálio e Genoíno


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Foi lançado na noite desta segunda-feira (18), no auditório Vladimir Herzog, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) o livro “O problema é ter medo do medo – O que o medo da ditadura tem a dizer à democracia” da jornalista Ana Helena Tavares. O livro traz 26 entrevistas realizadas ao longo de cinco anos com pessoas que viveram a ditadura e traçam paralelos com a democracia.

Participaram do evento o jornalista e ex-presidente do SJSP, Audálio Dantas e o ex-deputado e ex-presidente do PT, José Genoíno, que lembrou que na mesma data estava sendo preso na Guerrilha do Araguaia, uma das principais ações desenvolvidas pelo Partido Comunista do Brasil na época, durante a resistência ao regime militar. Ele ficou cinco anos preso. Em 2013 voltou a ser detido no regime democrático pelo qual ele tanto lutou, acusado de envolvimento no escândalo midiático do “mensalão”. Preso em 2013, foi finalmente libertado em março de 2015.

Os 26 entrevistados são: Paulo de Mello Bastos, Dom Waldyr Calheiros, Brigadeiro Rui Moreira Lima, Capitão Fernando de Santa Rosa, Capitão Luiz Carlos de Souza Moreira, Coronel Ivan Proença, Dom Tomás Balduíno, Dom Pedro Casaldáliga, Tiuré Potiguara, Affonso Romano de Sant’Anna, Alberto Dines, Evandro Teixeira, Milton Coelho da Graça, Silvio Tendler, Sérgio Ricardo, Dr. Hélio Bicudo, Dr. Modesto da Silveira, Dr. Marcelo Cerqueira, Dra. Rosa Cardoso, Cid Benjamin, Celso Lungaretti, Carlos Eugênio Paz, Aluízio Palmar, Marília Guimarães, Cecília Coimbra, Dra. Margarida Pressburger.

“Foi para que meus netos escolham a quem seguir – que passei cinco anos entrevistando pessoas que enfrentaram a ditadura. Enfrentaram com armas, dentro do Exército e fora dele; enfrentaram com batinas, na cidade e no campo; enfrentaram com canetas, microfones e câmeras; enfrentaram com a lei diante de um Estado de exceção. Medo todos tiveram. Mas nenhum teve medo de enfrentar o medo. É esse o problema: ter medo do medo. E só quem luta numa ditadura é capaz de contar à democracia o que aquele medo tem a nos dizer. Para que nós e nossos netos entendamos, quem sabe, como o medo é usado para controle do homem pelo homem”, conta Ana Helena.

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