Atividade na quinta-feira (24) celebra Mês Internacional da Juventude e defende mudanças no Brasil
Nesta quinta-feira (24), o centro da cidade de São Paulo será ocupado pela juventude com caminhada e ato político. O “Grito Pelas Diretas Já e Contra as Reformas”, como é chamada a atividade, é organizado pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo (Seeb-SP), Osasco e Região com apoio da Secretaria de Juventude da CUT São Paulo.
A concentração será às 17h30 em frente à sede do sindicato, na Rua São Bento, 413, próximo à estação São Bento do metrô. Os jovens depois sairão em marcha pelas ruas do centro. O ato será finalizado com show no Café dos Bancários.
A data faz parte do calendário de agosto no qual se celebra o Dia Internacional da Juventude. Essas e outras mobilizações expressam a indignação da juventude trabalhadora com o Brasil governado pelo ilegítimo Michel Temer que, ao lado de aliados no Congresso Nacional, quer retirar diretos conquistados com lutas populares, como é o caso da aposentadoria.
A secretária de Juventude da CUT-SP, Cibele Vieira, lembra que os jovens sempre foram protagonistas na resistência por direitos. “Infelizmente, o Brasil está passando hoje por um dos maiores retrocessos da história. A velocidade do desmonte que eles estão fazendo neste último ano é incrível. Eles estão abrindo o território brasileiro, vendendo nossas terras para o estrangeiro, entregando riquezas nacionais como o petróleo, o minério, a energia elétrica, acabando com os direitos trabalhistas e atingindo o núcleo de organização sindical”, afirma.
O bancário Dionísio Reis Siqueira, secretário de Relações Sindicais e Sociais do Seeb-SP, concorda com Cibele e afirma que foi a juventude quem fez as grandes mudanças no mundo na luta por direitos e por novos marcos civilizatórios.
“Os jovens conquistaram as melhores condições de vida eles têm uma grande tarefa no Brasil hoje ao lado do conjunto dos trabalhadores para manter os direitos que ainda temos e conquistar de volta os direitos que estão sendo retirados neste momento em que o golpe que retroage o país para a primeira metade do século 20 e que e pretende retroagir também os direitos sociais conquistados a partir da Constituição de 1988”, ressalta.
Escrito por: Vanessa Ramos – CUT São Paulo