Os jornalistas do Brasil Econômico decidiram, em assembleia realizada na quinta-feira (dia 4), manter o estado de greve e recusar a proposta de “reestruturação” apresentada pela empresa, que prevê demissões em massa e também o consequente aumento da carga de trabalho dos jornalistas que permanecerem na empresa. Os trabalhadores também recusaram veementemente a proposta de parcelamento do pagamento das verbas rescisórias em 10 prestações, condição inaceitável não apenas pela ilegalidade, mas por dificultar financeiramente os demitidos.
Os jornalistas apresentaram uma contraproposta à “reestruturação” para garantir que, em caso de demissão, o trabalhadores sejam indenizados com cinco salários nominais e também seja mantido o plano de saúde pelo prazo de um ano. A empresa já havia garantido a estabilidade no emprego para todos até 17 de abril, incluindo os PJs.
A direção Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) terá um encontro com os representantes do Brasil Econômico na próxima segunda-feira (dia 8), às 15 horas e nova assembleia já está marcada para terça-feira (dia 9) às 18 horas.
A direção Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) coordenou a assembleia com o seu secretário geral, André Freire e com o assessor chefe do Departamento Jurídico do SJSP, Raphael Maia.