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Jornalistas continuam em estado de greve no Diário de S.Paulo e hoje (5) realizam assembleia

Jornalistas continuam em estado de greve no Diário de S.Paulo e hoje (5) realizam assembleia


Jornalistas não recebem salários e benefícios desde 20 de agosto, a empresa não concede férias e os constantes atrasos se arrastam há anos


Os jornalistas do Diário de S.Paulo, da capital paulista, seguem em estado de greve desde a tarde da última quarta-feira (27), em protesto devido ao atraso no pagamento de salários, de benefícios, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), além da não concessão de férias aos profissionais. O atraso salarial ocorre desde o último dia 20 de agosto.

Nesta quinta-feira (5), às 15h30, os profissionais realizam assembleia em frente à sede do Diário, na Barra Funda, zona oeste paulistana, e se a empresa não negociar os pagamentos, os jornalistas podem entrar em greve e cruzar os braços por tempo indeterminado.

Para discutir os constantes atrasos salariais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) solicitou reunião com a direção do Diário no último dia 18, mas até o momento a empresa não manifestou.

Os jornalistas do Diário de S.Paulo têm enfrentado há tempos os atrasos de pagamentos e, apesar de várias tentativas de negociação do SJSP ao longo do ano passado, em janeiro de 2017 os profissionais enfrentaram a mesma situação e o caminho encontrado foi o da mobilização coletiva.

Na ocasião, além dos problemas nos pagamentos, os profissionais estavam trabalhando sob condições precárias na redação, com pejotização até de estagiários, falta de água, telefone cortado e ar-condicionado quebrado. As dívidas da empresa também com seus distribuidores levaram à interrupção da entrega dos jornais e cerca de 2 mil assinaturas foram canceladas em poucos dias.

No caso do FGTS, os atrasos no recolhimento começaram em 2014, quando a empresa também não repassou corretamente à Receita Federal o imposto de renda retido na folha de pagamento. O plano de saúde foi rompido sem diálogo com os jornalistas e houve demissões sem pagamento de verbas rescisórias.

Desde então, o Sindicato segue apoiando os jornalistas do Diário e insistindo para que a direção da empresa tome providências definitivas para resolver a situação e acabe com a precarização do trabalho.

Escrito por: Flaviana Serafim – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

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