Em uma carta aberta divulgada em seu blog, Gracie demonstrou desapontamento ao descobrir que seus dois colegas de trabalho recebiam “pelo menos 50% mais” do que mulheres em função similar. Fluente em mandarim, Gracie trabalhava para a emissora pública britânica há mais de 30 anos.
No ano passado, a BBC teve que revelar uma lista com o nome daqueles empregados que ganhavam um salário superior a 150 mil libras e não constava o nome da correspondente. De acordo com o jornal The Guardian, Gracie recusou uma oferta de um reajuste de 33% em seu salário, já que não buscava um aumento, e sim uma igualdade salarial.
Segundo informações da BBC, um porta-voz da empresa manifestou que existe “nenhuma discriminação sistêmica contra mulheres”. Por outro lado, o próprio diretor geral da emissora, Tony Hall, reconheceu que é preciso acabar com a diferença salarial até 2020 e prometeu que a BBC será “um exemplo daquilo que deveria ser alcançado em termos de remuneração, justiça, gênero e representação.
Escrito por Portal Imprensa